<$BlogRSDUrl$>

Vareta Funda

O blog dos orizicultores do Concelho de Manteigas


sexta-feira, agosto 03, 2007

E escreve-se e escreve-se e escreve-se como se a linguagem servisse para alguma coisa. Como se alguma “coisa” pudesse ser dita. É uma insuficiência inevitável, uma impossibilidade fascinante. E escreve-se e escreve-se e escreve-se – como se alguma coisa ficasse disso, como se não fossem tudo partes, partículas, partidas e ilusões quanto à nossa habilidade de “transmitir”.

E eu quero escrever como se nada. Aliás, eu nem quero escrever. Escrevo. Pronto. E é para mim, num gesto perfeitamente ridículo – como quem, masturbando-se, ejaculasse para um lenço e corresse a mostrá-lo. Quem diz que escreve para os outros, mente – a si mesmo, também. Nem para “os outros” nem para um ou uma. Transforma-se o amador na coisa amada. Cada um escreve para cada um – pelo menos se for qualquer coisa perto de uma verdade.

Escrevo. Nunca me interessou para quê.

Arrotos do Porco:

Senhor da Vareta Funda, permita que o cumprimente e que lhe pergunte, também, se anda deprimido e, caso a resposta seja afirmativa, porquê...

Bom dia, vara!

PS: ca...raças pá ene_coisa!



Ganda Vareta!!
Continua a escrever pá! Seja para ti, para os outros ou seja para quem for... O importante é escrever, partilhar, tentar descobrir alguma coisa...

Um grande abraço desde Madrid!!
Luis



Nunca vi a vara assim, tão deserta, nem em qualquer período de férias!

Vai morrer, a vara! Como todas as coisas, nasceu, viveu (e bem), prepara-se para morrer...

Bom dia vara, enquanto morres e não morres...



Sim, não precisam perguntar: estou um pouco na mó de baixo!


ninguem va morrer nao sejas desmanchaprazeres, ostia !
so es que esta ene da pol saco pero eso es pasajero

supongo
inveja e mais nada



olha he visto el video que ha puesto sandro, es muito bonito , ja tinha visto no blogue de laurita
eu sere espanhola pero as coisas as sei

beijocas :besos
baijoques : feijãos verdes





<< Voltar ao repasto.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?