quinta-feira, fevereiro 01, 2007 |
NOTAS SOLTAS DA SANITA
1. sobre Laurinda Alves.
Uma "beta" católica - que se for casada leva porrada do marido, amocha e fica só com o liceu - mas como não deve ser, tem aqueles amigos psicólogos metafísicos de pacotilha e que virou uma simples fanática religiosa (de uma seita católico-busdista-new age, etc. que desconheço). O olhar transido - de asco por aquelas comunistas, lésbicas, pindéricas, mal-nascidas e feministas, que são contra a Vida - diz tudo. Com fanáticos não se discute. Desprezam como almas perdidas todos aqueles que não perfilham a sua verdade entranhada, evidente e superior.
A uma pessoa equilibrada - afigura-se evidente o respeito pelas visões do Mundo e opções vivenciais de cada um. A um conservador não. Estes acreditam que é lícito impor a todos o seu sistema particular. Por medo e tacanhez normalmente. É o caso de muitos "católicos" - não de todos por certo. Mas no grau seguinte: no fanático, o Ódio por aqueles que não vêm, nem querem ver e - anátema! - ainda são capazes de discordar, ter dúvidas ou achar que têm direito ao seu livre-arbírio e liberdade individual - é absoluto. É um ódio julgador capaz de matar, se pudesse. Em defesa da Vida. Foi isso quer eu vi no olhar daquela mulher fanática, transformada em tudo que é o contrário aquilo que aparenta apregoar. Muitos se perdem nos caminhos da Iluminação, parece.
Quod erat demonstrandum...
2. A propóstito de intolerância fanática e obscurantista e concretamente do já famigerado panfleto da agremiação sectária católica "Acção Família": não sei se ria, se chore, mas uma coisa é certa: vale tudo para quem se sente ameaçado. Até o sofredor e culpabilizante olhar da Senhora de Fátima e o apelo a crendices medievais. Não chegava o sambenito da excomunhão do cura de Castelo de Vide. Falo por mim: eu quero os meus filhos longe de igrejas e dessa gente.
1. sobre Laurinda Alves.
Uma "beta" católica - que se for casada leva porrada do marido, amocha e fica só com o liceu - mas como não deve ser, tem aqueles amigos psicólogos metafísicos de pacotilha e que virou uma simples fanática religiosa (de uma seita católico-busdista-new age, etc. que desconheço). O olhar transido - de asco por aquelas comunistas, lésbicas, pindéricas, mal-nascidas e feministas, que são contra a Vida - diz tudo. Com fanáticos não se discute. Desprezam como almas perdidas todos aqueles que não perfilham a sua verdade entranhada, evidente e superior.
A uma pessoa equilibrada - afigura-se evidente o respeito pelas visões do Mundo e opções vivenciais de cada um. A um conservador não. Estes acreditam que é lícito impor a todos o seu sistema particular. Por medo e tacanhez normalmente. É o caso de muitos "católicos" - não de todos por certo. Mas no grau seguinte: no fanático, o Ódio por aqueles que não vêm, nem querem ver e - anátema! - ainda são capazes de discordar, ter dúvidas ou achar que têm direito ao seu livre-arbírio e liberdade individual - é absoluto. É um ódio julgador capaz de matar, se pudesse. Em defesa da Vida. Foi isso quer eu vi no olhar daquela mulher fanática, transformada em tudo que é o contrário aquilo que aparenta apregoar. Muitos se perdem nos caminhos da Iluminação, parece.
Quod erat demonstrandum...
2. A propóstito de intolerância fanática e obscurantista e concretamente do já famigerado panfleto da agremiação sectária católica "Acção Família": não sei se ria, se chore, mas uma coisa é certa: vale tudo para quem se sente ameaçado. Até o sofredor e culpabilizante olhar da Senhora de Fátima e o apelo a crendices medievais. Não chegava o sambenito da excomunhão do cura de Castelo de Vide. Falo por mim: eu quero os meus filhos longe de igrejas e dessa gente.