quarta-feira, janeiro 10, 2007 |
SHE LOVES LIKE BLOOD
[ou a minha opinião acerca do ABORTO]
“A pevide foi arranhando a parede do recto, soltando placas de esperma seca que se acumulara durante anos em camadas, até tropeçar nos folhelhos do esfíncter e chocar com uma hemorróida. Seguiu-se um translúcido nervo de bife, um grumo de esperma coalhada e um feijão-manteiga semi-digerido que rolaram sobre o quisto hidático, o que acordou as ténias que lá se desenvolviam placidamente no líquido, antes deste rebentar e espalhare os segmentos pelos intestinos da criança de doces caracóis loiros” (…)
Do Livro de Notas de Otilia Neves em 1997
Isto escrevera durante uma viagem de comboio na linha de Sintra, de volta a casa depois dum turno de dezoito horas na empresa de limpezas. Pelo canto do olho viu as placas de cabelo argamassadas com sebo, suor e caspa, e que se afastavam revelando a vermelhidão da dermite purulenta da nuca, á medida que o canalizador arfava. Andavam por ali bichos, parecia. Colêmbolos ou tisanópteros, não sabia bem. Talvez Hemípteros protopausinos ou mesmo miriápodes. Quem sabe? “Nem percebo como é que não morrem com o nauseabundo cheiro a gordura azeda a que ele tresanda, o raio do canalizador...” – pensou. O arroz de tomate, que fermentara, fez saltar a tampa da marmita que bateu ruidosamente no martelo-pneumático dum preto que o trazia debaixo do braço incomodando visivelmente uma senhora com problemas de incontinência fecal, pois as fezes que lhe saiam pela perna das calças de teryllene roxo começaram a sair aos soluços em vez de escorrer lentamente, como habitualmente e a acumular-se nos sapatos Campor. Um homem que lia uma Bíblia forrada a pratas dos chocolates Regina coladas com fita-gomada castanha teve uma súbita hemoptise e engasgou-se cuspindo uma golfada de sangue castanho-avermelhado para cima do preto do martelo-pneumático. A filha do homem da Bíblia, que estava a praticar um repenicado fellatio a um senhor de meia-idade a troco de dois euros e cinquenta, sentiu que ia abortar já ali ás dez semanas e meia. Dito e feito e um feto gelatinoso deslizou a toda a velocidade por debaixo dos bancos do comboio deixando um rasto mucoso. Com um balanço, Hélder Aveiro desequilibrou-se, deu um passo atrás e sentiu uma coisa esborrachar-se debaixo do tacão da sua bota de pele de crocodilo. “Epa! Um feto com mais de dez semanas agarrado ao meu tacão”. Sacudiu a cataplasma de onde pendiam ainda uns bracinhos semi-translúcidos já meio formadinhos e …” [DEUS, uma voz dentro da cabeça do autor]:”Basta, infame escrevinhador de blogues! Não tens mais nada que fazer? Isto não tem graça nenhuma, é puro lixo. Vai mas é trabalhar, moinante, funcionário público! Por isso é que vais para a rua! [AdaS]“Mas de se trata? Não acabei a história e…ainda faltam os cagalhões, o sexo entre polícias municipais, os padres e alguém que sugue com gula o membro viril de outrem enquanto este lhe zurze o recto com um áspero talo de couve-penca, Senhor!…Mas eu vou para a rua?... snif…” [DEUS]: “ Não digo nada. Eu cá não sei de nada…” (assobia). O Autor não tem outro remédio senão meter a viola no saco e para a sua cabeça – uma verdadeira fossa séptica mental – voltam num torvelinho multicolor, os cagalhões, a caspa, os nervos de bife, o sangue semi-digerido e toda aquela porcaria infame e inqualificável que sobrecarrega demasiado rapidamente as frouxas e ressequidas sinapses. As meninges dura-mater, pia-mater e aracnóide ainda resistem uns segundos mas, num baque surdo, rebenta a cabeça do Autor, como uma melancia madura ou a cabeça do Wilhem Dafoe no Wild at Heart. "Err…er.." [alguns neurónios esfarrapados ficaram agarrados ao pescoço “a dar a dar”]. A jugular que esguicha em golfadas, ao lado da carótida, fazendo larga poça de sangue também está a tapar a visão do único olhinho que ainda pende pelo nervo óptico solto do côto do pescoço, por isso não consigo ver o que se passa lá muito bem. É sangue a mais. Fosga-se. Chamem a parteeeeiraaaaaaa!...PAAAARTEEEEEEEEEEEEEIRAAAAAA!!!!!!!....
FIM
[ou a minha opinião acerca do ABORTO]
“A pevide foi arranhando a parede do recto, soltando placas de esperma seca que se acumulara durante anos em camadas, até tropeçar nos folhelhos do esfíncter e chocar com uma hemorróida. Seguiu-se um translúcido nervo de bife, um grumo de esperma coalhada e um feijão-manteiga semi-digerido que rolaram sobre o quisto hidático, o que acordou as ténias que lá se desenvolviam placidamente no líquido, antes deste rebentar e espalhare os segmentos pelos intestinos da criança de doces caracóis loiros” (…)
Do Livro de Notas de Otilia Neves em 1997
Isto escrevera durante uma viagem de comboio na linha de Sintra, de volta a casa depois dum turno de dezoito horas na empresa de limpezas. Pelo canto do olho viu as placas de cabelo argamassadas com sebo, suor e caspa, e que se afastavam revelando a vermelhidão da dermite purulenta da nuca, á medida que o canalizador arfava. Andavam por ali bichos, parecia. Colêmbolos ou tisanópteros, não sabia bem. Talvez Hemípteros protopausinos ou mesmo miriápodes. Quem sabe? “Nem percebo como é que não morrem com o nauseabundo cheiro a gordura azeda a que ele tresanda, o raio do canalizador...” – pensou. O arroz de tomate, que fermentara, fez saltar a tampa da marmita que bateu ruidosamente no martelo-pneumático dum preto que o trazia debaixo do braço incomodando visivelmente uma senhora com problemas de incontinência fecal, pois as fezes que lhe saiam pela perna das calças de teryllene roxo começaram a sair aos soluços em vez de escorrer lentamente, como habitualmente e a acumular-se nos sapatos Campor. Um homem que lia uma Bíblia forrada a pratas dos chocolates Regina coladas com fita-gomada castanha teve uma súbita hemoptise e engasgou-se cuspindo uma golfada de sangue castanho-avermelhado para cima do preto do martelo-pneumático. A filha do homem da Bíblia, que estava a praticar um repenicado fellatio a um senhor de meia-idade a troco de dois euros e cinquenta, sentiu que ia abortar já ali ás dez semanas e meia. Dito e feito e um feto gelatinoso deslizou a toda a velocidade por debaixo dos bancos do comboio deixando um rasto mucoso. Com um balanço, Hélder Aveiro desequilibrou-se, deu um passo atrás e sentiu uma coisa esborrachar-se debaixo do tacão da sua bota de pele de crocodilo. “Epa! Um feto com mais de dez semanas agarrado ao meu tacão”. Sacudiu a cataplasma de onde pendiam ainda uns bracinhos semi-translúcidos já meio formadinhos e …” [DEUS, uma voz dentro da cabeça do autor]:”Basta, infame escrevinhador de blogues! Não tens mais nada que fazer? Isto não tem graça nenhuma, é puro lixo. Vai mas é trabalhar, moinante, funcionário público! Por isso é que vais para a rua! [AdaS]“Mas de se trata? Não acabei a história e…ainda faltam os cagalhões, o sexo entre polícias municipais, os padres e alguém que sugue com gula o membro viril de outrem enquanto este lhe zurze o recto com um áspero talo de couve-penca, Senhor!…Mas eu vou para a rua?... snif…” [DEUS]: “ Não digo nada. Eu cá não sei de nada…” (assobia). O Autor não tem outro remédio senão meter a viola no saco e para a sua cabeça – uma verdadeira fossa séptica mental – voltam num torvelinho multicolor, os cagalhões, a caspa, os nervos de bife, o sangue semi-digerido e toda aquela porcaria infame e inqualificável que sobrecarrega demasiado rapidamente as frouxas e ressequidas sinapses. As meninges dura-mater, pia-mater e aracnóide ainda resistem uns segundos mas, num baque surdo, rebenta a cabeça do Autor, como uma melancia madura ou a cabeça do Wilhem Dafoe no Wild at Heart. "Err…er.." [alguns neurónios esfarrapados ficaram agarrados ao pescoço “a dar a dar”]. A jugular que esguicha em golfadas, ao lado da carótida, fazendo larga poça de sangue também está a tapar a visão do único olhinho que ainda pende pelo nervo óptico solto do côto do pescoço, por isso não consigo ver o que se passa lá muito bem. É sangue a mais. Fosga-se. Chamem a parteeeeiraaaaaaa!...PAAAARTEEEEEEEEEEEEEIRAAAAAA!!!!!!!....
FIM
Arrotos do Porco:
Killing Joke, realmente! O neo-demencialismo começa aqui. O Assento é um tesouro vivo. E o Assento tem que vir ao Japão para ver o Museu dos Vermes, onde se expõe uma ténia com mais de 3 metros. |
Aquela coisa do i'm covered with the blood of jesus é o equivalente celestial de um facial cumshot? Eusébio Chupaconas wwww.tapornumporco.blogspot.com |