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Vareta Funda

O blog dos orizicultores do Concelho de Manteigas


quinta-feira, dezembro 21, 2006



Natal, Tempo de Poesia ou Novas Flores para Crianças



A célebre Lêndea de Belém
Deu à luz um piolho
Não se sabia ao certo quem
Seria pai do pimpolho

“Foi o pente!, foi o pente!”,
Começou-se a dizer,
E o pente, meio de repente,
Foi o último a saber

Nisso não cuidava o piolho
Dependurado do seio da Lêndea
Fonte de farto e doce molho
(Quem tem tal vaca não... vende-a)

Pouco raladiço crescia
(O pente, seu pai, passando ao largo
Esmorecendo mais a cada dia
Em tudo achando um gosto amargo)

Na liberdade que o rodeava
Medrava-lhe génio e coração
A todos quantos encontrava
Os apodava de irmão

Uns havia que achavam graça
A tão ingénua lucidez
Outros, por inveja ou pirraça,
Tratavam-no com rispidez

À sua volta foi juntando
Numerosa piolhagem
A comichão aumentando
Nos que odiavam a mensagem

Certo dia tenebroso
Duas figuras lhe apareceram
“Eu sou a unha, ele é o Quitoso”
E logo ali o prenderam:

“O teu pai não te educou
- ou quem tua mãe pôs por tal –
Mas agora se te acabou
A vida anti-convencional!”

Muito a Lêndea de Belém
Chorou por ele... debalde!
Até que s’amigou d’alguém
E ficou Lêndea de Ramalde

Nem génio nem coração
Medram agora naquele cabeço
Mas volta às vezes a comichão
E o fascínio do recomeço

Arrotos do Porco:

PRIMEIRASSSS!!
PUXAAA!
NAO CONSIGO COMENTAR E LOGO AGORA QUE ERA PRIMEIRASS!!

Varetaaa.....Um bom e um santo Natal para ti!!

Beijos!





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