terça-feira, novembro 14, 2006 |
FÁBULAS INFANTIS – I
Imagem de um paneleiro.
Prólogo
Imorredoiras histórias todos ouvimos sentados no colo de nossos avós, que de voz maviosa, lá iam desfiando maravilhas de espanto; e nós – petizes boquiabertos – pasmávamos, de olhinhos arregalados ante as mirabolantes façanhas da matreira raposa, do sapiente mocho ou de preguiçosas cigarras cantantes e lerdas, castigadas na sua irresponsável preguiça outrossim exemplos terríveis de aversão ao trabalho, a não seguir sob pena de inelutável insolvência na sociedade, de que a fábula constitui sempre exemplar metáfora. Cientes do valor edificante de tais histórias em que os animais falam – pequena corruptela inocente da lógica do Mundo, quando elevados valores da recta educação moral se levantam – vem o Autor, propor humildemente, na esteira de La Fontaine, Esopo, irmãos Grimm e António Torrado, algumas fábulas inocentes. Atentai pois, petizes, na história que o tio Assento vos trás hoje. A voz maviosa deveis imaginá-la a do Filipe Ferrer quando era novo e não tinha ar de um demente coprópfilo transsexual, mas tão só de um curial actor gay dos seventies lusos. E um senhor a desenhar num vidro caiado em contra-luz também ia bem. Mas passemos à história.
O Cãozinho cagaloso e mijão
Bóbi era um pequeno cãozinho que, apesar do seu pouco tamanho, defecava copiosamente e amiúde da mesma maneira que também largava grandes golfadas de fragrante urina em borbotões fedentes, esguichados bem esguichadinhos da sua profícua e já relaxada uretra canina. Uma vez era generosa larada rala e mole espraiada no lancil, acompanhada da bonita poça de mijo amarelo e espumoso. Outra vez era o cagalhão branco, de comer muitos ossos, que se separava em segmentos distintos, terminando num gracioso biquinho com pêlos de rato (acepipe que Bobí apreciava). Outras vezes, estava a torcida, de simpática cor “moka” apenas seca por fora, mas túrgida de ralo recheio, que depois de pisado pelo incauto transeunte, esguichava em graciosos caracolinhos, qual “mousse” espessa, um delicado praliné que muitas vezes ornamentava o tacão dos sapatos e compunha o delicado conjunto fecal. Um delicado ikebana onde pontuava a pevide, o feijão mal digerido, o nervo de bife com a volteante mosca verde alegre por entre as fedentes pequenas nuvens odoríferas que se soltavam das fermentíceas bolhas de metano de portentosas laradas.
Bóbi, um dia, foi passear. Sentiu na barriga um arrulhar: a tripalhada estava a reclamar ser vazada. Bóbi arrefinfou um valente, sonoro e molhado flato mesmo no salão de chá. Fofo, o caniche da Sra. D. Eugénia Bragança olhou-o de soslaio, enjoado. Bobi, displicente e prazenteiro coçava as carraças incrustadas na orelhe esquerda com a pata traseira. A soltura de gases, perturbara o delicado equilíbrio intestinal do animal e sucedeu-lhe uma violenta catadupa de fezes em correria desenfreada pelo cólon descendente abaixo. – prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrllllllllllllllllllllllllllllllllllll…… - solta-se um violento esguicho merdoso e líquido, numa espécie de estalo repenicado que até deixou o esfíncter anal do Bobi dormente. D. Eugénia, enojada deixou cair o scone na poça de merda rala. Bóbi abanava a cauda, contente e uivava: aauuuuuuuuuuuuuuuuuhhhh!.....O caniche fazia coro: aaaaaaauuuuuuuuuuuuuuu!....A D. Eugénia dava-lhe um chilique e a amiga lésbica enfiava-lhe a língua na epiglote para lhe fazer respiração boca-a-boca enquanto esfregava violentamente a cenaita com um scone ensopado em chá Tarry Lapsang Sowchong e Bobi cobria com brutalidade o caniche amaricado de D. Eugénia. O delicado animal não sabia, mas tinha uma grossa ténia que saia em segmentos separados a cada investida do Bobí. E alguns esguichos de quisto hidático também. E o cancro duro do recto do caniche já era arrastado ao dependuro pelo salão de chá debalde as tentativas de D. Eugénia, agora visivelmente perturbada, o deglutir. – Ah, Lésbica! – Disse Eugénia à amiga, com os olhos injectados de sangue.
- Desculpe. Descontrolei-me. Sabe, todo este ambiente….
-Sua vaca!...
-Sua puta badalhoca!!!!...
- Cona-do-Sidónio! Rançosa! Dás aí aos pedintes piolhosos todos!
- Ah, o topete! Galdéria!
- Lambisgóia.
- Pindérica!
- Charolesa!
- Perua!
- Broaca!
- Vazadouro de esporra!
- A culpa é deste cafageste!
-Qual?
-Deste. – Disse a amiga sapatona, apontando para o Bóbi.
-Ui, ui. Desta escarradeira Limoges?
-Não.
-Deste vaso-de-noite cheio de sarro de albuquerques, Companhia das Índias?
- Não.
- Então, deste toucador Nambam ou antes deste serviço completo de jantar Vista Alegre “Cozinha Velha” com saladeira e terrina?
-Deste queijinho Rabaçal meio-sequinho ali ao canto?....
- Daquele chouricinho com um piquinho a azedo, ali ao cantinho, muito aconchegadinho no fumeiro?
- Não. Deste cão.
-Ah. Ok.
Bobi olhou-as mansamente, de língua de fora, enquanto abanava a cauda.
FIM.
Imagem de um paneleiro.
Prólogo
Imorredoiras histórias todos ouvimos sentados no colo de nossos avós, que de voz maviosa, lá iam desfiando maravilhas de espanto; e nós – petizes boquiabertos – pasmávamos, de olhinhos arregalados ante as mirabolantes façanhas da matreira raposa, do sapiente mocho ou de preguiçosas cigarras cantantes e lerdas, castigadas na sua irresponsável preguiça outrossim exemplos terríveis de aversão ao trabalho, a não seguir sob pena de inelutável insolvência na sociedade, de que a fábula constitui sempre exemplar metáfora. Cientes do valor edificante de tais histórias em que os animais falam – pequena corruptela inocente da lógica do Mundo, quando elevados valores da recta educação moral se levantam – vem o Autor, propor humildemente, na esteira de La Fontaine, Esopo, irmãos Grimm e António Torrado, algumas fábulas inocentes. Atentai pois, petizes, na história que o tio Assento vos trás hoje. A voz maviosa deveis imaginá-la a do Filipe Ferrer quando era novo e não tinha ar de um demente coprópfilo transsexual, mas tão só de um curial actor gay dos seventies lusos. E um senhor a desenhar num vidro caiado em contra-luz também ia bem. Mas passemos à história.
O Cãozinho cagaloso e mijão
Bóbi era um pequeno cãozinho que, apesar do seu pouco tamanho, defecava copiosamente e amiúde da mesma maneira que também largava grandes golfadas de fragrante urina em borbotões fedentes, esguichados bem esguichadinhos da sua profícua e já relaxada uretra canina. Uma vez era generosa larada rala e mole espraiada no lancil, acompanhada da bonita poça de mijo amarelo e espumoso. Outra vez era o cagalhão branco, de comer muitos ossos, que se separava em segmentos distintos, terminando num gracioso biquinho com pêlos de rato (acepipe que Bobí apreciava). Outras vezes, estava a torcida, de simpática cor “moka” apenas seca por fora, mas túrgida de ralo recheio, que depois de pisado pelo incauto transeunte, esguichava em graciosos caracolinhos, qual “mousse” espessa, um delicado praliné que muitas vezes ornamentava o tacão dos sapatos e compunha o delicado conjunto fecal. Um delicado ikebana onde pontuava a pevide, o feijão mal digerido, o nervo de bife com a volteante mosca verde alegre por entre as fedentes pequenas nuvens odoríferas que se soltavam das fermentíceas bolhas de metano de portentosas laradas.
Bóbi, um dia, foi passear. Sentiu na barriga um arrulhar: a tripalhada estava a reclamar ser vazada. Bóbi arrefinfou um valente, sonoro e molhado flato mesmo no salão de chá. Fofo, o caniche da Sra. D. Eugénia Bragança olhou-o de soslaio, enjoado. Bobi, displicente e prazenteiro coçava as carraças incrustadas na orelhe esquerda com a pata traseira. A soltura de gases, perturbara o delicado equilíbrio intestinal do animal e sucedeu-lhe uma violenta catadupa de fezes em correria desenfreada pelo cólon descendente abaixo. – prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrllllllllllllllllllllllllllllllllllll…… - solta-se um violento esguicho merdoso e líquido, numa espécie de estalo repenicado que até deixou o esfíncter anal do Bobi dormente. D. Eugénia, enojada deixou cair o scone na poça de merda rala. Bóbi abanava a cauda, contente e uivava: aauuuuuuuuuuuuuuuuuhhhh!.....O caniche fazia coro: aaaaaaauuuuuuuuuuuuuuu!....A D. Eugénia dava-lhe um chilique e a amiga lésbica enfiava-lhe a língua na epiglote para lhe fazer respiração boca-a-boca enquanto esfregava violentamente a cenaita com um scone ensopado em chá Tarry Lapsang Sowchong e Bobi cobria com brutalidade o caniche amaricado de D. Eugénia. O delicado animal não sabia, mas tinha uma grossa ténia que saia em segmentos separados a cada investida do Bobí. E alguns esguichos de quisto hidático também. E o cancro duro do recto do caniche já era arrastado ao dependuro pelo salão de chá debalde as tentativas de D. Eugénia, agora visivelmente perturbada, o deglutir. – Ah, Lésbica! – Disse Eugénia à amiga, com os olhos injectados de sangue.
- Desculpe. Descontrolei-me. Sabe, todo este ambiente….
-Sua vaca!...
-Sua puta badalhoca!!!!...
- Cona-do-Sidónio! Rançosa! Dás aí aos pedintes piolhosos todos!
- Ah, o topete! Galdéria!
- Lambisgóia.
- Pindérica!
- Charolesa!
- Perua!
- Broaca!
- Vazadouro de esporra!
- A culpa é deste cafageste!
-Qual?
-Deste. – Disse a amiga sapatona, apontando para o Bóbi.
-Ui, ui. Desta escarradeira Limoges?
-Não.
-Deste vaso-de-noite cheio de sarro de albuquerques, Companhia das Índias?
- Não.
- Então, deste toucador Nambam ou antes deste serviço completo de jantar Vista Alegre “Cozinha Velha” com saladeira e terrina?
-Deste queijinho Rabaçal meio-sequinho ali ao canto?....
- Daquele chouricinho com um piquinho a azedo, ali ao cantinho, muito aconchegadinho no fumeiro?
- Não. Deste cão.
-Ah. Ok.
Bobi olhou-as mansamente, de língua de fora, enquanto abanava a cauda.
FIM.
Arrotos do Porco:
Epa, ó Chouras, isto parece perseguição mas não é, pá. Já tinha a posta acabadinha quando reparei que tinhas postado. Como isto é repetitivo (!!!!), mas só demonstra uma certa preocupação mais ou menos síncrona da nossa parte com a manutenção de uma certa regularidade postadeira e não consegui resistir á comichão no dedo do "publish post", lá foi. Mas tem uma referência queriducha a um enchidozinho. Andas com uma certa obesssão por partículas e eu por merda de cão. É uma espécie de contrapeso. P.S. Além disso, fodeste a ene desta cena. fp, não gostas é? |
Porco, badalhoco, javardo, sevandija, biltre, traste, coirão, onanista, sodomita, perverso, kinky motherfucker, masoca, marron, palhaço, gregoriento, sabujo, cona de sabão azul we branco, selo-na-cueca e mais o caralho a seteeeee! pronto. Não, ainda não li, vou ler agora. Ou daqui a nada, que agora tenho uma Sena para acabar... |
Não sei o que é isso. Explica-te, foda-se. Estou a escrever uma cena que por acaso até é de trabalho. Às vezes lá tem de ser, caralho! |
Não li...fui levar a P*** da injecção! Até gritei de dor pá! Puxa!! Mas agora so restam 3! uma amanha de manha outra no dia seguinte e outra passado 48 hrs! Enfim....a novela da faringite termina dia 18/11 no Sabado... Bock, obg pelas tuas palavras! Serio! Muito obrigada mesmo! Obg tb a todos os outros pelos votos de as melhoras g2, Chouricito, fpm, zeca, Lui, Luz, e a todos os outros tb!! beijos muitos! |
AdaS, mene, voltaste ao teu velho estilo. Só faltam os ciganitos a sugar gulosamente nos talos de couve tronchuda. |
ah, os talos, os talos...servem para tanto...bater nos burros, estancar solturas e furores anais...Enfim. Epa, abraços e tal que agora vou-me. |
adassssssss!!!!!!jajaja te lo juro que a mi me expulsaram do trabalho pero me estoy partiendo de tanto reir me lo he imprimido para usarlo como terapia y para traducirlo a estos desgraciados que não percebem o português eres un caxo cabró !!!! y no te lo tomes a mal que en valencià es gracioso "caxocabró"=gajoporreiro |
lui me haces ilusion con esa tradución. me gustaria mucho mirarla. Al menos mete uns trozitos en los comentarios... |
ok assento a noite eu faço a traducçao porque aqui se van a dar cuenta e me van a despedir (não disse despirrrrrrr, disse DESPEDIR) eu mando a traduccao ao choOU porque no sei tu mail wapo |