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Vareta Funda

O blog dos orizicultores do Concelho de Manteigas


segunda-feira, dezembro 19, 2005

NOTAS DE VIAGEM (este texto deveria ter sido editado no dia 9 deste mês, e o pós-escrito no dia 11)

Depois de um voo nada atribulado, que se atrasou uma hora a mais do que era previsto, encontro-me num ponto de nete com uma velocidade pré-histórica, não me permitindo mais do que enviar dois ou três meiles e visitar rapidamente esta casa.

Nestes vôos apanha-se de tudo, desde a senhora mal-disposta que pouco fala e que tem um cu à africana – claro – até à senhora portuguesa a roçar os sessenta anos e que se faz acompanhar da filha – que nem era muito boa – e que se benze três vezes quando o avião está para aterrar. Além disso, a filha trintona ressona quando se deixa dormir durante a viagem...

Acresce a isso que, quando um gajo chega ao avião e se instala arrumando a sua bagagem de mão no compartimento superior, sentando-se descansado enquanto os outros passageiros vão entrando, vem uma matrafona que nem fala português arrumar as suas ENORMES bagagens e desarruma a tralha de um gajo sem um ai nem um ui, e não reage e lança-nos um olhar de desprezo quando reclamamos pela atitude tomada. Puta.

Adiante, o tempo está bom, quente e seco, a vida é calma e a praia está logo ali. E é para onde vou já a seguir ao almoço. Aqui tenho menos uma hora do que os meus amigos, não em termos absolutos, mas em termos relativos, querendo dizer com isto que relativamente à hora de Portugal Continental, eu encontro-me na hora dos Açores. É tudo mais cedo. Acordo mais cedo e como mais cedo e por aí adiante. Basta dizer que hoje dormi das seis da manhã até às dez. Às vossas dez. E às vossas seis. Porque aqui, como já disse, é um bocadinho mais cedo...

Imagino que aí esteja um pouco de frio, mas o que é que se há-de fazer? Por aqui, as temperaturas rondam os trinta graus. Não é muito, dirão alguns. Pois eu respondo que é o suficiente e isto, à primeira vista, é bem engraçado. Mas ainda estou na minha primeira manhã, depois conversamos. Desde que haja dinheiro para pagar esta nete da Idade da Pedra. Ainda nem é lascada, é Pedra pura.

O roaming não funciona, não percebi ainda porquê. Isso é um pormenor, pronto.

Um reparo final: gosto de ver uma árvore de Natal na recepção do hotel. Acho importante ter a ficção da neve na árvore enquanto lá fora está um calor apreciável. Tem muito sentido...

Pós-escrito: isto era para ter sido postado na sexta-feira, pela hora do almoço. Isto se o blogger tivesse colaborado e se a ligação não fosse tão lenta, esgotando-se assim a minha meia-hora.

Arrotos do Porco:


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