quarta-feira, outubro 12, 2005 |
VEM O INVERNO CINZENTÃO
Já pensávamos que éramos um povo esquecido por Deus, talvez amaldiçoado. Uma sucessão de governos frouxos, populistas, rascas e o défice. Até o clima estava contra nós. Via-se tudo seco e poeirento. Isto já andava a parecer um país do Sahel. Bom, em ileteracia, nível de corrupção, ignorância atávica e orgulhosa não andamos muito longe. Valha-nos, dizem uns, a Cristandade. O não andarmos com trapos enrolados na cabeça e chinelas. Mas malhamos nos nossos burros e zurzimos os pedais das nossas zundaps. Somos tristes e espalhafatosos. Andamos de preto, cabisbaixos e a remoer sebastiões. Somos viúvos de quem? Quem nos morreu?
Mas veio a chuva, tchhhh, ping, ping, ploc, ploc, veio a Redenção.
Espevita a couve no quintal, abrolha o gomo do pinheiro, arrebitam a urze e a giesta para arderem melhor no Verão.
Cai a chuva na cinzenta azinheira
Vai engordando rotunda bolota
Trigo rijo, mocho e mole
Malha o milho, liga a mota.
Cebolas, alhos e courgettes
Luzem túrgidas ao sol
Metem-se em camionettes
Não valem um caracol
Vai descalço o petiz
Pela neve muito fria
Cai-lhe o ranho do nariz
E o pardal já não pia.
Sape, sape, pica o pinto
Poças, lama, caruncho na Madeira
As saudades que eu já sinto,
Do Afonso Lopes Vieira
Afinal, Deus talvez ainda nos ame um bocadinho. Queira Deus. Oxalá. Inch Alah.
Já pensávamos que éramos um povo esquecido por Deus, talvez amaldiçoado. Uma sucessão de governos frouxos, populistas, rascas e o défice. Até o clima estava contra nós. Via-se tudo seco e poeirento. Isto já andava a parecer um país do Sahel. Bom, em ileteracia, nível de corrupção, ignorância atávica e orgulhosa não andamos muito longe. Valha-nos, dizem uns, a Cristandade. O não andarmos com trapos enrolados na cabeça e chinelas. Mas malhamos nos nossos burros e zurzimos os pedais das nossas zundaps. Somos tristes e espalhafatosos. Andamos de preto, cabisbaixos e a remoer sebastiões. Somos viúvos de quem? Quem nos morreu?
Mas veio a chuva, tchhhh, ping, ping, ploc, ploc, veio a Redenção.
Espevita a couve no quintal, abrolha o gomo do pinheiro, arrebitam a urze e a giesta para arderem melhor no Verão.
Cai a chuva na cinzenta azinheira
Vai engordando rotunda bolota
Trigo rijo, mocho e mole
Malha o milho, liga a mota.
Cebolas, alhos e courgettes
Luzem túrgidas ao sol
Metem-se em camionettes
Não valem um caracol
Vai descalço o petiz
Pela neve muito fria
Cai-lhe o ranho do nariz
E o pardal já não pia.
Sape, sape, pica o pinto
Poças, lama, caruncho na Madeira
As saudades que eu já sinto,
Do Afonso Lopes Vieira
Afinal, Deus talvez ainda nos ame um bocadinho. Queira Deus. Oxalá. Inch Alah.
Arrotos do Porco:
Ao tempo que nada lia do Afonso Lopes Vieira.... Que saudades! Era um poeta de rferência da minha meninice! |
Mas o chOURAS cona segue. choiriça tótiça, pá, o queque andaste fazeeennnnnndo? Quando eu não tou cá comentos são mais que às mães é só ih, ih, ih, ah, ah, ah e quanto tou, bazam-se, os cães! Tá na hora da retoma, Toca a ir bulir já a corja s'assoma vou para ali balir vou balir vou zurrar vou zurzir e vou roncar |
Eu tenho umas gillettes da BIC, daquelas descartáveis, são 6 e só usei cada uma 3 vezes. quem quer? Olá VaginaD!!!!!!!!!!!!!!! |
Para quê? Não sei onde há disso, mas tenho aqui estas gillettes tão jeitosas... Mas olha, derretes um pacote de velas brancas, tiras o pavio antes, claro, e misturas uma beca de pastilha elástica. depois pegas num salazar e vá de esfregar a mistela nas partes pilosas! Não tem nada que saber!!!!!! |
Foda-se! Até que enfim, alguém me leu... ando aqui há que tempos a pregar pró boneco, essas grandes questões da contemporaneidade e da estética, absolutamente essenciais à revolução que há-de vir... e vocês só querem saber de mangalhos na peida dos outros... assobiem pró lado, assobiem! |
Vende à comissão. Empresta aí uma para eu passear por vales e buracos, a ver se fodo a puta da próstata, vá. |
Diz o clonito ali ao lado que moelas. Eu digo mais que isto hoje está é para moê-las. Às costas e à pachorra. Uma coisa boa de (já? ainda?) estar acordado a uma hora destas é o sossego. A má é que não vou poder ficar a dormir até ao meio dia. E era só para dizer que a Enetation é uma meretriz descarada, com os cascos e as beiças pintados de vermelho-puta. |