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Vareta Funda

O blog dos orizicultores do Concelho de Manteigas


quinta-feira, setembro 08, 2005



PEREGRINAÇÃO – uma história trágico-fodística

(posta para acelerar a velocidade dos comentários)

Diz-se que a Solimão, o Grande, não lhe pesava o turbante debaixo do qual dirigia os destinos do vasto império Otomano. Não me pesem a mim os tomates, pois que os tenho muy avantajados e graúdos. Despejei-os profusamente nas morenas prostitutas da Costa do Malabar e mais não fiz pois apanhava caliqueiras assanhadas que os físicos turcos nunca tratavam convenientemente e que me incapacitavam mais das vezes. Um gajo fica a esguichar verde e amarelo com os tomates roxos e tumefactos tamanho de beringelas. Dois jesuítas efeminados ainda me desenjoaram, com o seu traseiro seco e austero, o fartote de pitos de Mafamede que apanhei a certa altura. Arrependi-me amargamente deste desvio anti-natura que pratiquei pois um deles sugou-me o membro de tal guisa e com tal força que os meus cansados olhos entraram pelas órbitas adentro. Desaires fora, não me posso queixar, pois ao serviço do Vice-Rei, quase enriqueci nas partes de Goa a vender bexigas de porco que serviam para conter a semente masculina, a bem de não deixar as galdérias de Coxim prenhes de cada vez que, farto dos já lassos canais excretores traseiros, o homem português atingia a culminação nos conos esbeltos, rechonchudos e fragrantes de especiarias . As gajas são é muito peludas. Têm patilhas de cabelo pela cara abaixo que mais parecem as suíças do Marajá. E as olheiras? É do caraças. Parecem agarradinhas ao láudano a ressacar. “Sinhô faço mamada baratinha. Três maravedis e meio. Borro-me pouco se vossa senhoria quiser por trás”. Bof. Agora, avançado em anos, recordo as minhas mirabolantes façanhas, pois já me vai faltando muito a tesão, pois então. A minha vida foi uma tragédia. Secaram-se-me os testículos, de tal sorte os despejava copiosamente nas entranhas frementes de tantas e tão variadas mulheres. É pena. Agora, arrasto-os quais inúteis alforges que me saem dos gibões puídos e remendados, pelas ruas de Lisboa. Secos como bacalhaus. Choro a sua potência esguichadora de antanho pelos botequins do Bairro Alto. O meu membro outrora duro como um pinheiro agora não deita já meita, deita uma parca langonha mijosa que muito me desgosta e envergonha nas putas de setecentos merreis. Servem-me de consolo as muitas igrejas, que frequento amiúde, onde cães sarnentos cobrem as cadelas em hum acto natural e inocente, que certamente
é agradável aos olhos de Deus na Sua infinita Misericórdia. E aos meus.

Arrotos do Porco:

Com a verdade me enganas..


O que é esse badejo do lamaçal?





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