segunda-feira, maio 09, 2005 |
I SEE A SHIP IN THE HARBOR
Tell me now, how do I feel?
Com as minha homenagem ao g2 que foi o primeiro a instar-me a uma resposta, ao qual peço compreensão pelo atraso, (pois tenho andado com uma vida que nem permite aproximar-me do computador) e ainda a mais outro amigo que me pede que responda a esta coisa dos livros, cá vai:
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Não sei se conseguiria decorar um livro inteiro como no filme, mas talvez escolhesse o Isa Upanishade, pois só tem dezanove versos. O livro das letras dos Joy Division, não tanto pela qualidade poética mas pelo facto de já as saber de cor. Ou então e com mais esforço, mas mesmo do coração, decorava o Ficções do Jorge Luís Borges. Esse sim. Meu Deus….
Digo-vos também alguns que certamente não decorava, pois nunca pus tamanho lixo à frente dos olhos: O Calendário de Córdova e As mulheres deviam vir com Manual de Instruções (nem quero lembrar os autores).
Já alguma vez ficaste apanhadinho por uma personagem de ficção?
Apanhado a ponto de querer ser o personagem, não. Os gajos que eu quereria ser são ou foram naturalistas e poucos escreveram ficção. O Alexander von Humboldt que escreveu livros verdadeiros acerca da sua própria vida, por exemplo.
Qual foi o último livro que compraste?
The Crack in Space do Phillip K. Dick. Mete pitecantropos e políticos populistas. Encheu-me as medidas.
Qual foi o último livro que leste?
O Pão dos Deuses do Terence McKenna. A minha mulher recomendou-mo há uns sete anos atrás. Só agora li. É sobre drogas visionárias e xamanismo e o seu suposto papel na evolução da mente humana desde os primórdios da Humanidade. Não completamente convincente, mas culto e coerente. Um gajo do arco-da-velha, este etno-farmacologista, antropólogo e guru psicadélico. Experimentou-as todas. Morreu há uns três anos, de cancro (não foi de overdose, não senhora).
Que livros estás a ler?
Uma biografia do Lamark (um naturalista francês do séc. XVIII).
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
As obras completas do Jorge Luís Borges. Dispensava (a custo) o último volume, que foi escrito a meias com o Adolfo Bioy Casares.
A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Passo á Vara e aos Três Porquinhos, porque sim.
Tell me now, how do I feel?
Com as minha homenagem ao g2 que foi o primeiro a instar-me a uma resposta, ao qual peço compreensão pelo atraso, (pois tenho andado com uma vida que nem permite aproximar-me do computador) e ainda a mais outro amigo que me pede que responda a esta coisa dos livros, cá vai:
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Não sei se conseguiria decorar um livro inteiro como no filme, mas talvez escolhesse o Isa Upanishade, pois só tem dezanove versos. O livro das letras dos Joy Division, não tanto pela qualidade poética mas pelo facto de já as saber de cor. Ou então e com mais esforço, mas mesmo do coração, decorava o Ficções do Jorge Luís Borges. Esse sim. Meu Deus….
Digo-vos também alguns que certamente não decorava, pois nunca pus tamanho lixo à frente dos olhos: O Calendário de Córdova e As mulheres deviam vir com Manual de Instruções (nem quero lembrar os autores).
Já alguma vez ficaste apanhadinho por uma personagem de ficção?
Apanhado a ponto de querer ser o personagem, não. Os gajos que eu quereria ser são ou foram naturalistas e poucos escreveram ficção. O Alexander von Humboldt que escreveu livros verdadeiros acerca da sua própria vida, por exemplo.
Qual foi o último livro que compraste?
The Crack in Space do Phillip K. Dick. Mete pitecantropos e políticos populistas. Encheu-me as medidas.
Qual foi o último livro que leste?
O Pão dos Deuses do Terence McKenna. A minha mulher recomendou-mo há uns sete anos atrás. Só agora li. É sobre drogas visionárias e xamanismo e o seu suposto papel na evolução da mente humana desde os primórdios da Humanidade. Não completamente convincente, mas culto e coerente. Um gajo do arco-da-velha, este etno-farmacologista, antropólogo e guru psicadélico. Experimentou-as todas. Morreu há uns três anos, de cancro (não foi de overdose, não senhora).
Que livros estás a ler?
Uma biografia do Lamark (um naturalista francês do séc. XVIII).
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
As obras completas do Jorge Luís Borges. Dispensava (a custo) o último volume, que foi escrito a meias com o Adolfo Bioy Casares.
A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Passo á Vara e aos Três Porquinhos, porque sim.