quarta-feira, maio 11, 2005 |
CURIOSIDADES HISTÓRICAS
O próximo dia treze, para além de coincidir com o dia de Nossa Senhora de Fátima, calha a uma sexta-feira.
A origem da superstição que rodeia a sexta-feira, treze, tem, como quase tudo, uma explicação histórica.
Por acaso já alguma vez se perguntaram qual é a origem desta superstição?
Os Templários, estão a ver? Não, não é aquele bar ao pé do Quarteto. Falo dos Templários propriamente ditos, os da ordem religiosa, que participaram nas Cruzadas e que eram os exércitos da Fé e guardiães das enormes riquezas de vários reis.
Ora bem, estes senhores Templários eram possuidores de um grande domínio territorial, reunido precisamente através das suas lutas e conquistas. Este facto é outra coisa que não percebo: se eram gajos para se despojar de todos os bens materiais, por que é que a Ordem religiosa a que pertenciam tinha tanta coisa? E, quem leu a «História do Cerco de Lisboa», de José Saramago, ou se reporta aos factos históricos que ocorreram verdadeiramente, percebe que os Cruzados (na sua maioria Templários) só ajudaram o nosso Afonso Henriques a conquistar esta terra - que tem uns preços imobiliários do camandro - a troco do saque e de outras regalias que o nosso primevo Rei e fundador da Pátria Lusa lhes prometeu. Interesseiros, é o que é!
Mas tergiverso. Pegando novamente no fio que nos leva à meada, os senhores Templários geraram a inveja de outros gajos poderosos, entre os quais um tipo mau e perverso que até era Rei de França. Falo de Filipe IV, o Belo (suponho que um parente longínquo desse outro facínora que dá pelo nome de Menir…), que era, digamos, o «master of puppets» do Papa Clemente V, a quem tinha ajudado a elevar-se ao trono papal.
Os Templários obedeciam apenas ao Papa - sendo um exército poderosíssimo - e punham-se ao serviço da Fé, conquistando e defendendo a Santa Terra, ora dando na trombeta dos Mouros, ora levando na cornadura destes.
O certo é que o Filipinho IV precisava de orientar umas massas para o seu lado e, numa sexta-feira, 13 de Outubro de 1307, mandou prender todos os Templários da França e o seu Grão-Mestre, Jacques DeMolay.
Estes rapazes foram sujeitos à suavidade do tratamento da Inquisição e acusados de heresia. Escusado será dizer que nunca mais conseguiram reerguer a Ordem dos Templários e muitos até foram assados na fogueira purificadora.
É de realçar que o Grão-Mestre, ao ser envolto pelas chamas e devorado pela pira, gritou: «Papa Clemente, cavaleiro Guilherme de Nogaret, Rei Filipe... Convoco-os ao Tribunal dos Céus antes que termine o ano, para que recebam vosso justo castigo. Malditos... Malditos... Malditos... Sereis malditos até treze gerações...».
Em concreto, sabe-se que os senhores em causa tinham abandonado a qualidade de sócios do Reino dos Vivos antes de finalizar o ano. Tenham medo, tenham muito medo…
Em Portugal, D. Diniz não acredita nas acusações formuladas e funda a Ordem de Cristo, para onde transitam alguns dos Templários. Já éramos porreiros nesses tempos…
É a história da sexta-feira, treze.
De aqui a dia e meio começa uma. Tende cuidado, não venham a ser excomungados…
O próximo dia treze, para além de coincidir com o dia de Nossa Senhora de Fátima, calha a uma sexta-feira.
A origem da superstição que rodeia a sexta-feira, treze, tem, como quase tudo, uma explicação histórica.
Por acaso já alguma vez se perguntaram qual é a origem desta superstição?
Os Templários, estão a ver? Não, não é aquele bar ao pé do Quarteto. Falo dos Templários propriamente ditos, os da ordem religiosa, que participaram nas Cruzadas e que eram os exércitos da Fé e guardiães das enormes riquezas de vários reis.
Ora bem, estes senhores Templários eram possuidores de um grande domínio territorial, reunido precisamente através das suas lutas e conquistas. Este facto é outra coisa que não percebo: se eram gajos para se despojar de todos os bens materiais, por que é que a Ordem religiosa a que pertenciam tinha tanta coisa? E, quem leu a «História do Cerco de Lisboa», de José Saramago, ou se reporta aos factos históricos que ocorreram verdadeiramente, percebe que os Cruzados (na sua maioria Templários) só ajudaram o nosso Afonso Henriques a conquistar esta terra - que tem uns preços imobiliários do camandro - a troco do saque e de outras regalias que o nosso primevo Rei e fundador da Pátria Lusa lhes prometeu. Interesseiros, é o que é!
Mas tergiverso. Pegando novamente no fio que nos leva à meada, os senhores Templários geraram a inveja de outros gajos poderosos, entre os quais um tipo mau e perverso que até era Rei de França. Falo de Filipe IV, o Belo (suponho que um parente longínquo desse outro facínora que dá pelo nome de Menir…), que era, digamos, o «master of puppets» do Papa Clemente V, a quem tinha ajudado a elevar-se ao trono papal.
Os Templários obedeciam apenas ao Papa - sendo um exército poderosíssimo - e punham-se ao serviço da Fé, conquistando e defendendo a Santa Terra, ora dando na trombeta dos Mouros, ora levando na cornadura destes.
O certo é que o Filipinho IV precisava de orientar umas massas para o seu lado e, numa sexta-feira, 13 de Outubro de 1307, mandou prender todos os Templários da França e o seu Grão-Mestre, Jacques DeMolay.
Estes rapazes foram sujeitos à suavidade do tratamento da Inquisição e acusados de heresia. Escusado será dizer que nunca mais conseguiram reerguer a Ordem dos Templários e muitos até foram assados na fogueira purificadora.
É de realçar que o Grão-Mestre, ao ser envolto pelas chamas e devorado pela pira, gritou: «Papa Clemente, cavaleiro Guilherme de Nogaret, Rei Filipe... Convoco-os ao Tribunal dos Céus antes que termine o ano, para que recebam vosso justo castigo. Malditos... Malditos... Malditos... Sereis malditos até treze gerações...».
Em concreto, sabe-se que os senhores em causa tinham abandonado a qualidade de sócios do Reino dos Vivos antes de finalizar o ano. Tenham medo, tenham muito medo…
Em Portugal, D. Diniz não acredita nas acusações formuladas e funda a Ordem de Cristo, para onde transitam alguns dos Templários. Já éramos porreiros nesses tempos…
É a história da sexta-feira, treze.
De aqui a dia e meio começa uma. Tende cuidado, não venham a ser excomungados…