quinta-feira, abril 21, 2005 |
TRÊS
Beduínos montados em camelos cavalgavam na sua direcção em grande velocidade. As roupas de cores berrantes envolviam-nos dos pés à cabeça. As faces, tisnadas pelo Sol, apareciam por detrás das vestes, ainda mais negras do que seria de esperar. Os olhos brilhantes e os dentes branqueados pela areia ameaçavam-no de longe.
Aproximavam-se rapidamente. Largas cimitarras pendiam-lhes das cinturas, enquanto brandiam revólveres e disparavam para o ar.
JB - como era conhecido entre os amigos - estremeceu perante tal quadro. Num movimento instintivo, levou a mão ao bolso, recordando-se da sua própria arma. Não conseguiu encontrá-la. Nem conseguia mover-se. Havia uma força poderosa que lhe tolhia os movimentos. Tentou libertar-se sem êxito.
Correndo perigo de vida, rebolou-se no chão. Aqueles cães sarracenos iriam alcançá-lo a todo o momento e matá-lo.
Sentiu uma forte dor localizada no parietal direito.
Acordou.
Beduínos montados em camelos cavalgavam na sua direcção em grande velocidade. As roupas de cores berrantes envolviam-nos dos pés à cabeça. As faces, tisnadas pelo Sol, apareciam por detrás das vestes, ainda mais negras do que seria de esperar. Os olhos brilhantes e os dentes branqueados pela areia ameaçavam-no de longe.
Aproximavam-se rapidamente. Largas cimitarras pendiam-lhes das cinturas, enquanto brandiam revólveres e disparavam para o ar.
JB - como era conhecido entre os amigos - estremeceu perante tal quadro. Num movimento instintivo, levou a mão ao bolso, recordando-se da sua própria arma. Não conseguiu encontrá-la. Nem conseguia mover-se. Havia uma força poderosa que lhe tolhia os movimentos. Tentou libertar-se sem êxito.
Correndo perigo de vida, rebolou-se no chão. Aqueles cães sarracenos iriam alcançá-lo a todo o momento e matá-lo.
Sentiu uma forte dor localizada no parietal direito.
Acordou.
Arrotos do Porco: