segunda-feira, abril 18, 2005 |
Pequenas Grandes coisas
por Anita
por Anita
É por todos mais do que conhecida a grande admiração que nutro pelos meus filhos.
Costumo dizer muitas vezes que estou cada vez mais apaixonada à medida que vão crescendo. No entanto desenganem-se os que pensam que foi assim mal os vi. Não. Ou melhor com o primeiro, o pequeno João, não foi. Com o mais novo, o Principezinho foi diferente. Amei-o muito ainda dentro do meu ventre. Mas sobre o Principezinho falarei noutra altura não menos importante.
Ao pequeno João, a ansiedade, o medo de poder falhar em alguma coisa e sobretudo a sua fragilidade deixaram-me tonta, agoniada e triste. O pequeno João nasceu feio, inchado e com ar sofrido e eu lembro-me apenas de o agarrar contra o peito e chorar. Chorei até adormecer enquanto ele sugava sofregamente o meu peito dorido e de onde nada saiu durante 4 dias. Muitos episódios tem uma Mãe para contar ao longo da vida.
Hoje o pequeno João faz 3 anos. 3 Anos muito intensos.
Todos os que passaram ou passam pela experiência de educar um filho conhecem muito bem os dilemas do dia a dia, as contradições, a ansiedade e sobretudo a alegria de um objectivo cumprido quando por exemplo os ensinamos a soletrar as palavras, a subir às árvores ou a pintar um desenho para o dia do Pai. Os meus filhos fizeram com que não fosse tão egoísta, menos ansiosa e perfeccionista e o meu Amor, como qualquer grande Amor, cresce à medida que nos vamos conhecendo melhor. Demorou algum tempo até que eles e nós, que éramos tão só nós, nos habituássemos uns aos outros. Posso dizer-vos por exemplo que demorou algum tempo até que me habituasse que estava ali alguém enquanto eu dormia ou tomava banho ou me vestia.
Ontem, enquanto levavamos um pequeno saco com roupas que já não lhes servem a uma Instituição de Caridade, o pequeno João desenrolava a sua ladainha de porquês, de quês e quandos e com quem, às quais eu ia respondendo conforme podia e sabia.
No meio da nossa conversa, diz Ele: “Mãe o João já sabe porque vamos levar as roupas: é porque as roupas são para os meninos que não têm a Mãe, o Pai e o Tiago. Não é Mãe?”
Enquanto me puxava o rosto com as duas mãos na direcção dos seus olhos para que confirmasse como sempre faz, eu fiquei presa uns segundos nas suas longas pestanas paradas. O meu filho tinha acabado de perceber o conceito de ter uma família e eu senti um misto de sentimentos que não sei descrever.
Costumo dizer muitas vezes que estou cada vez mais apaixonada à medida que vão crescendo. No entanto desenganem-se os que pensam que foi assim mal os vi. Não. Ou melhor com o primeiro, o pequeno João, não foi. Com o mais novo, o Principezinho foi diferente. Amei-o muito ainda dentro do meu ventre. Mas sobre o Principezinho falarei noutra altura não menos importante.
Ao pequeno João, a ansiedade, o medo de poder falhar em alguma coisa e sobretudo a sua fragilidade deixaram-me tonta, agoniada e triste. O pequeno João nasceu feio, inchado e com ar sofrido e eu lembro-me apenas de o agarrar contra o peito e chorar. Chorei até adormecer enquanto ele sugava sofregamente o meu peito dorido e de onde nada saiu durante 4 dias. Muitos episódios tem uma Mãe para contar ao longo da vida.
Hoje o pequeno João faz 3 anos. 3 Anos muito intensos.
Todos os que passaram ou passam pela experiência de educar um filho conhecem muito bem os dilemas do dia a dia, as contradições, a ansiedade e sobretudo a alegria de um objectivo cumprido quando por exemplo os ensinamos a soletrar as palavras, a subir às árvores ou a pintar um desenho para o dia do Pai. Os meus filhos fizeram com que não fosse tão egoísta, menos ansiosa e perfeccionista e o meu Amor, como qualquer grande Amor, cresce à medida que nos vamos conhecendo melhor. Demorou algum tempo até que eles e nós, que éramos tão só nós, nos habituássemos uns aos outros. Posso dizer-vos por exemplo que demorou algum tempo até que me habituasse que estava ali alguém enquanto eu dormia ou tomava banho ou me vestia.
Ontem, enquanto levavamos um pequeno saco com roupas que já não lhes servem a uma Instituição de Caridade, o pequeno João desenrolava a sua ladainha de porquês, de quês e quandos e com quem, às quais eu ia respondendo conforme podia e sabia.
No meio da nossa conversa, diz Ele: “Mãe o João já sabe porque vamos levar as roupas: é porque as roupas são para os meninos que não têm a Mãe, o Pai e o Tiago. Não é Mãe?”
Enquanto me puxava o rosto com as duas mãos na direcção dos seus olhos para que confirmasse como sempre faz, eu fiquei presa uns segundos nas suas longas pestanas paradas. O meu filho tinha acabado de perceber o conceito de ter uma família e eu senti um misto de sentimentos que não sei descrever.
Arrotos do Porco:
Como não tenho descendência directa não posso pôr-me na posição de quem a tem, e tais sentimentos são para mim estranhos, embora possa compreendê-los, tal como é é a sensação de ter um filho no ventre durante meses e depois vê-lo crescer, tornar-se criança, confortá-los na dor e acompanhá-los nas alegrias, vê-los depois homem ou mulher e deixarem-nos para trás, porque esse é o destino de qualquer mãe ou pai. Não sei o que isso é, mas sei da felicidade que nisso existe, porque a vejo nos outros, em que disso escreve, nos amigos que disso falam. Mas gosto sobretudo dos textos que nos fazem gostar dos outros mesmo sem os conhecermos, sejam crianças ou adultos, e este é um desses textos. Parabéns. A triplicar. Pelo texto, pelo aniversário e pelos filhos que tens. |
Eu sei, percebi, sou lerdo mas não tanto, o que escrevi era sobre o texto, ou então se calhar não percebi nada, nadinha de nada e pronto, já não era a primeira vez e se calhar não há-de ser a última. |
Ai, ai, coisinho é pior que coisa, é coisa minúscula, micróbio, que é palavra que já caiu em desuso, bactéria, daquelas que só se vêem com auxiliares de visão que aumentamaté não sei quantas mil vezes, se calhar milhões de vezes, ó diabo, sou uma redução de mais que um milhão de vezes de uma coisa qualquer, pimba que já almoçaste, se calhar até já jantaste e tudo, eu queria ser era lerdo mesmo, era mais fácil, mais simples, pronto, estava explicado, coisinha é pouca coisa, um quase nada, uma mínima porção de gente, também não sou assim tão baixote, lá por gordo e baixo e careca e perneta e vesgo, para além de pitosgas, desdentado, maneta e tudo o resto, fora as doenças do foro psiquiátrico e algumas outras crónicas, já devia dar para ser alguma coisa. |
Ai que temos a burra nas couves e o caldo entornado, temos, temos. Eu praqui a tentar-me limpar da burrada que fiz e ainda fui fazer uma maior. Eu só queria dizer...bom... eu sei que tu sabes que eu sei que tu sabes que eu não queria ser ofensiva... coisinho. |