quinta-feira, março 24, 2005 |
PÁSCOA FELIZ
Época Pascal, muita conversa sobre cordeiros. Aqui fica uma memória de um texto sobre ovelhas. Sim, é reciclagem mas não vejo nenhum problema nisso. Já vamos chegando, neste blog, ao estatuto de "Best Of". Boa Páscoa.
VAMOS JOGAR AO SCRAPIE?
Um texto dramático em um acto para três ovelhas e um carneiro, de Vareta Funda
CENA 1
Três ovelhas em descanso, num pasto, conversam enquanto debicam uma ervita ou outra
Clara – Mééeee?
Cynthia – Mééeee.
Suzele – ‘Bora lá!
CENA 2
Três ovelhas em descanso, num outro local do mesmo pasto mas com mais sombra, conversam enquanto debicam uma ervita ou outra
Cynthia - ...só vos digo que já me passou pela cabeça. É qu’isto tam’ém não é vida. Andar para aqui e para ali, ordenha, ordenha, ordenha, cresce lã, corta lã, lá vamos ao carneiro uma vez por outra... Não, eu não nasci p’ra isto. Lembro-me como se fosse hoje da minha mãezinha me dizer: “Cynthia, filha, tu és do Sr. Alberto, mas se isto der uma volta o teu futuro ainda poderá vir a estar nas tuas patas.”
Suzele – Eu cá num sei. Eu cá descunfio sempre. Mais bale...
Clara e Cynthia – Mééeee.... Hi hi hi!
Suzele – E lá estão bocês a guzarem cumigo! E pronto! Já num digo mai nada!
Clara – Também dizes sempre o mesmo... “Eu cá num me meto nissu! Eu cá prefiro estar do meu cãotinho!”. Que diabo, Suzele! Tens cinco anos, já não estás na flor da idade! Nem todas temos a sorte de ser como a Dolly e ficarmos famosas à nascença. Se não arriscarmos agora...
Suzele – Quem bos oubisse!... Bejam lá as senhoras dâutoras, parece que já são algúeim! Nunca biram mais nada senão esta quinta! Eu ó menos bim...
Cynthia – Sim, já sabemos, foste comprada na Ovibeja. E depois?... Vais ficar eternamente à sombra desse momento de glória? Lembras-te da Marisa? A tia dela também teve os seus quinze minutos de fama quando apareceu no autocolante da Ovibeja de 97. E onde é que elas estão agora, uma e outra?
Clara (cantarolando) – “No bandulho do Alberto/É o que tens de mais certo/Em costeleta ou ensopado/O teu futuro é cozinhado”...
Cynthia – Disfarça que vem aí o Orlando... Mééeee.
Clara e Suzele – Mééeee.
CENA 3
Três ovelhas em descanso, no mesmo local, conversam enquanto debicam uma ervita ou outra. Entretanto aproxima-se Orlando, o carneiro. As ovelhinhas ajeitam-se e exibem o ventre. A cada fala, o actor chega-se à boca do palco e depois recua, na melhor tradição do Parque Mayer. Se for fisicamente possível às ovelhas, sugere-se que façam manguitos.
Orlando – E então, people? Vai uma?
Clara – Deves estar, deves...
Orlando – ‘Tar até ‘tou. Cheio de tesão, ó, queres ver?
Cynthia – Deves de ‘tar é chei’da sorte, se pensas que levas daqui alguma coisa.
Orlando – Iá. Não levo nem trago, môr. Já sabes que p’ra ti é sempre à borliú, eh eh eh! (se o povo ainda é povo, deve rir aqui:____)
Suzele – Ó filhas, bamos-lhe cantar a canção da minha terra?!
(As luzes incidem apenas sobre as ovelhas e segue-se um bonito quadro musical...)
Clara, Cynthia e Suzele (cantando) – Ó carneiro arremelgado / Tu aqui não te governas / Queres-nos ver de ventre inchado? / Vai c’o Portas p’rás casernas! (que diabo, é revista! tem que ter uma boca política, básica, de preferência)
Tu tens fraco material / E o mais certo é qualquer dia / Apareceres no jornal / A falar da Casa Pia (também se percebe, ou não?... hum? uma piada circunstancial?...)
Lá por te chamares Orlando / E cheirares a coentro / Achas que é só ir entrando / Pelas ovelhas adentro (e a carga lúbrica, senhores? que seria da revista sem a carga lúbrica?)
Vê se te pões nas canetas / Nem te queremos ver por perto / Guardamos as nossas tetas / P’rás maõzinhas do Alberto
Orlando – Iá, people. É como quiserem. Mais tarde ou mais cedo hão-de cá vir parar, eh eh eh. (Orlando fica cinco segundos com um sorriso estúpido no focinho, faz “eh eh eh” outra vez, vê que não tem resposta e sai de cena).
CENA 4
Três ovelhas em descanso, no mesmo local, conversam enquanto debicam uma ervita ou outra
Cynthia – Estou farta disto. Já é altura das ovelhas combaterem os estereótipos de animal pacato e estúpido, que dá leite e lã e carne... E o espírito? Quem é que nos aprecia pelo espírito?
Suzele – Olhó Orlando, esse é que num nus aprecia por o espírito! Fuôsga-se! Quando me lembro da primeira bez... Chiça! Mas no fim até gustei...
Clara – Olham para nós e só vêem camisolas, cachecóis, queijo da serra... E ainda fazem anúncios a gozar connosco, como se ficássemos umas loucas quando chupamos rebuçados de mentol... Eu cá bem sei o que é que lhes chupava!
Cynthia – Ó Clara, que horror! Não me digas que és dessas?!
Clara – Era o tutano dos ossos, minha desavergonhada.
Suzele – Eu ó Orlando estibe quase capaz... Ele bem mo pediu, mas tibe bergonha...
Clara – O ideal era uma fibromialgia... Aparecíamos nos jornais, íamos para Londres, viagens, repórteres, festas...
Cynthia – E quem é o veterinário que te diagnostica uma fibromialgia? Já sabes como é que é essa corja... Queres baixa? Paga! (o povo, o verdadeiro povo, também se deve sentir identificado com esta piada e dar umas gargalhaditas... uma palminha ou outra não ficaria mal)
Suzele – Eu cu Orlando é que quaise ficaba de baixa. Aquilo foi uma tarde inteira... Sacana do carneiro num se cansaba... E nim eu, eh eh eh... (reparem... é revista, isto no fundo é revista... tem que haver uma figura assim, que fale de forma engraçada, que tenha comentários despropositados... enfim, há que estabelecer empatia com o povo)
(Orlando reentra pela esquerda baixa)
Orlando – People, não dêem nas vistas, pá. Cheguem-se aqui.
(as ovelhas aproximam-se)
Orlando – Um primo meu que está em Amsterdão arranjou-me uma cena altamente, pá. Isto dá uma moca!...
Cynthia – Se for como a outra merda que arranjaste... Não dava pica nenhuma e até o leite me saía verde...
Orlando – Nã nã nã nã nã. Isto é mesmo altamente. Chama-se scrapie...
Clara – Fixe, pá. Orienta aí.
(Orlando mija na erva e as ovelhinhas comem sofregamente, dando origem a um novo quadro musical)
Clara, Cynthia, Orlando e Suzele (cantando) – (refrão – sim, o refrão está em estrangeiro porque esta merda vai ser um hit, pá!) London, Paris, Rome, New York or New Delhi / Nothing is impossible for a sheep with scrapie / x2
(solo da Cynthia) Sou uma ovelha algo inconformada / Adeus aos pastos eu quero ir ver o mundo (coro: io! io! io!) / Com uma doença um bocado marada (esta rima é de uma fineza...) / Falam de mim até no país profundo (refrão x2)
(solo da Clara) Nós as ovelhas merecemos respeito / Não queremos mais estar junto à carneirada (coro: io! io! io!) / Já chega de nos espremerem o peito / Eu tenho scrapie eu sou sofisticada (refrão x2)
(solo do Orlando) Nunca pensei em armar tal confusão / Eu só queria passar um bom bocado (coro: io! io! io!) / Mas esta merda lá de Amsterdão / Deixou o ‘tuga algo preocupado ( eh pá! até eu me espanto comigo! esta do ‘tuga para encaixar na métrica...) (refrão x2)
(solo da Suzele) Eu sou uma obelha algo acarneirada (é a terceira vez que uso “algo”, mas estou-me a cagar) / Não me chateiem qu’eu estâou no meu cãotinho (coro: io! io! io!) / Mas c’o Orlando eu fico meio aluada / O que eu não faço pelo meu carneirinho
(coro final, glorioso, alegre, vivo, muita cor, muita dança, muita palma) London, Paris, Rome, New York or New Delhi / Nothing is impossible for a sheep with scrapie
(repetir até a paciência do público se esgotar)
FIM
(E pronto. Não me ocorreu nada melhor como fim. Foi por isso que lhe chamei texto dramático e não revista ou comédia. É que o fim é triste, perceberam? Scrapie é a doença, uma variante espongiforme... Eh pá, pronto... Uns dias corre melhor, outros pior.)
Época Pascal, muita conversa sobre cordeiros. Aqui fica uma memória de um texto sobre ovelhas. Sim, é reciclagem mas não vejo nenhum problema nisso. Já vamos chegando, neste blog, ao estatuto de "Best Of". Boa Páscoa.
VAMOS JOGAR AO SCRAPIE?
Um texto dramático em um acto para três ovelhas e um carneiro, de Vareta Funda
CENA 1
Três ovelhas em descanso, num pasto, conversam enquanto debicam uma ervita ou outra
Clara – Mééeee?
Cynthia – Mééeee.
Suzele – ‘Bora lá!
CENA 2
Três ovelhas em descanso, num outro local do mesmo pasto mas com mais sombra, conversam enquanto debicam uma ervita ou outra
Cynthia - ...só vos digo que já me passou pela cabeça. É qu’isto tam’ém não é vida. Andar para aqui e para ali, ordenha, ordenha, ordenha, cresce lã, corta lã, lá vamos ao carneiro uma vez por outra... Não, eu não nasci p’ra isto. Lembro-me como se fosse hoje da minha mãezinha me dizer: “Cynthia, filha, tu és do Sr. Alberto, mas se isto der uma volta o teu futuro ainda poderá vir a estar nas tuas patas.”
Suzele – Eu cá num sei. Eu cá descunfio sempre. Mais bale...
Clara e Cynthia – Mééeee.... Hi hi hi!
Suzele – E lá estão bocês a guzarem cumigo! E pronto! Já num digo mai nada!
Clara – Também dizes sempre o mesmo... “Eu cá num me meto nissu! Eu cá prefiro estar do meu cãotinho!”. Que diabo, Suzele! Tens cinco anos, já não estás na flor da idade! Nem todas temos a sorte de ser como a Dolly e ficarmos famosas à nascença. Se não arriscarmos agora...
Suzele – Quem bos oubisse!... Bejam lá as senhoras dâutoras, parece que já são algúeim! Nunca biram mais nada senão esta quinta! Eu ó menos bim...
Cynthia – Sim, já sabemos, foste comprada na Ovibeja. E depois?... Vais ficar eternamente à sombra desse momento de glória? Lembras-te da Marisa? A tia dela também teve os seus quinze minutos de fama quando apareceu no autocolante da Ovibeja de 97. E onde é que elas estão agora, uma e outra?
Clara (cantarolando) – “No bandulho do Alberto/É o que tens de mais certo/Em costeleta ou ensopado/O teu futuro é cozinhado”...
Cynthia – Disfarça que vem aí o Orlando... Mééeee.
Clara e Suzele – Mééeee.
CENA 3
Três ovelhas em descanso, no mesmo local, conversam enquanto debicam uma ervita ou outra. Entretanto aproxima-se Orlando, o carneiro. As ovelhinhas ajeitam-se e exibem o ventre. A cada fala, o actor chega-se à boca do palco e depois recua, na melhor tradição do Parque Mayer. Se for fisicamente possível às ovelhas, sugere-se que façam manguitos.
Orlando – E então, people? Vai uma?
Clara – Deves estar, deves...
Orlando – ‘Tar até ‘tou. Cheio de tesão, ó, queres ver?
Cynthia – Deves de ‘tar é chei’da sorte, se pensas que levas daqui alguma coisa.
Orlando – Iá. Não levo nem trago, môr. Já sabes que p’ra ti é sempre à borliú, eh eh eh! (se o povo ainda é povo, deve rir aqui:____)
Suzele – Ó filhas, bamos-lhe cantar a canção da minha terra?!
(As luzes incidem apenas sobre as ovelhas e segue-se um bonito quadro musical...)
Clara, Cynthia e Suzele (cantando) – Ó carneiro arremelgado / Tu aqui não te governas / Queres-nos ver de ventre inchado? / Vai c’o Portas p’rás casernas! (que diabo, é revista! tem que ter uma boca política, básica, de preferência)
Tu tens fraco material / E o mais certo é qualquer dia / Apareceres no jornal / A falar da Casa Pia (também se percebe, ou não?... hum? uma piada circunstancial?...)
Lá por te chamares Orlando / E cheirares a coentro / Achas que é só ir entrando / Pelas ovelhas adentro (e a carga lúbrica, senhores? que seria da revista sem a carga lúbrica?)
Vê se te pões nas canetas / Nem te queremos ver por perto / Guardamos as nossas tetas / P’rás maõzinhas do Alberto
Orlando – Iá, people. É como quiserem. Mais tarde ou mais cedo hão-de cá vir parar, eh eh eh. (Orlando fica cinco segundos com um sorriso estúpido no focinho, faz “eh eh eh” outra vez, vê que não tem resposta e sai de cena).
CENA 4
Três ovelhas em descanso, no mesmo local, conversam enquanto debicam uma ervita ou outra
Cynthia – Estou farta disto. Já é altura das ovelhas combaterem os estereótipos de animal pacato e estúpido, que dá leite e lã e carne... E o espírito? Quem é que nos aprecia pelo espírito?
Suzele – Olhó Orlando, esse é que num nus aprecia por o espírito! Fuôsga-se! Quando me lembro da primeira bez... Chiça! Mas no fim até gustei...
Clara – Olham para nós e só vêem camisolas, cachecóis, queijo da serra... E ainda fazem anúncios a gozar connosco, como se ficássemos umas loucas quando chupamos rebuçados de mentol... Eu cá bem sei o que é que lhes chupava!
Cynthia – Ó Clara, que horror! Não me digas que és dessas?!
Clara – Era o tutano dos ossos, minha desavergonhada.
Suzele – Eu ó Orlando estibe quase capaz... Ele bem mo pediu, mas tibe bergonha...
Clara – O ideal era uma fibromialgia... Aparecíamos nos jornais, íamos para Londres, viagens, repórteres, festas...
Cynthia – E quem é o veterinário que te diagnostica uma fibromialgia? Já sabes como é que é essa corja... Queres baixa? Paga! (o povo, o verdadeiro povo, também se deve sentir identificado com esta piada e dar umas gargalhaditas... uma palminha ou outra não ficaria mal)
Suzele – Eu cu Orlando é que quaise ficaba de baixa. Aquilo foi uma tarde inteira... Sacana do carneiro num se cansaba... E nim eu, eh eh eh... (reparem... é revista, isto no fundo é revista... tem que haver uma figura assim, que fale de forma engraçada, que tenha comentários despropositados... enfim, há que estabelecer empatia com o povo)
(Orlando reentra pela esquerda baixa)
Orlando – People, não dêem nas vistas, pá. Cheguem-se aqui.
(as ovelhas aproximam-se)
Orlando – Um primo meu que está em Amsterdão arranjou-me uma cena altamente, pá. Isto dá uma moca!...
Cynthia – Se for como a outra merda que arranjaste... Não dava pica nenhuma e até o leite me saía verde...
Orlando – Nã nã nã nã nã. Isto é mesmo altamente. Chama-se scrapie...
Clara – Fixe, pá. Orienta aí.
(Orlando mija na erva e as ovelhinhas comem sofregamente, dando origem a um novo quadro musical)
Clara, Cynthia, Orlando e Suzele (cantando) – (refrão – sim, o refrão está em estrangeiro porque esta merda vai ser um hit, pá!) London, Paris, Rome, New York or New Delhi / Nothing is impossible for a sheep with scrapie / x2
(solo da Cynthia) Sou uma ovelha algo inconformada / Adeus aos pastos eu quero ir ver o mundo (coro: io! io! io!) / Com uma doença um bocado marada (esta rima é de uma fineza...) / Falam de mim até no país profundo (refrão x2)
(solo da Clara) Nós as ovelhas merecemos respeito / Não queremos mais estar junto à carneirada (coro: io! io! io!) / Já chega de nos espremerem o peito / Eu tenho scrapie eu sou sofisticada (refrão x2)
(solo do Orlando) Nunca pensei em armar tal confusão / Eu só queria passar um bom bocado (coro: io! io! io!) / Mas esta merda lá de Amsterdão / Deixou o ‘tuga algo preocupado ( eh pá! até eu me espanto comigo! esta do ‘tuga para encaixar na métrica...) (refrão x2)
(solo da Suzele) Eu sou uma obelha algo acarneirada (é a terceira vez que uso “algo”, mas estou-me a cagar) / Não me chateiem qu’eu estâou no meu cãotinho (coro: io! io! io!) / Mas c’o Orlando eu fico meio aluada / O que eu não faço pelo meu carneirinho
(coro final, glorioso, alegre, vivo, muita cor, muita dança, muita palma) London, Paris, Rome, New York or New Delhi / Nothing is impossible for a sheep with scrapie
(repetir até a paciência do público se esgotar)
FIM
(E pronto. Não me ocorreu nada melhor como fim. Foi por isso que lhe chamei texto dramático e não revista ou comédia. É que o fim é triste, perceberam? Scrapie é a doença, uma variante espongiforme... Eh pá, pronto... Uns dias corre melhor, outros pior.)
Arrotos do Porco:
Ah, a Páscoa... O Senhor escarranchado numa cruz, torturado e moribundo, a escorrer sangue. Uma mãe a ver o seu filho naquele estado sem poder fazer nada - olhem que deve custar (Stabat mater lacrimosa justa cruci lacrimosa dum pendebat filius). Os borregos chacinados, os coelhos forçados a pôr ovos, a dentição de leite dos petizes partida por causa das amêndoas, as contas do dentista; as missas das Trevas à noite num ambiente lúgrube, a pouco convincente história da ressurreição ao terceiro dia e uma coisa boa: as Paixões de Mateus, Marcos, Lucas e João em músicas do Bach, Buxtehude, Arvo Part e afins. Ah, e ainda o fabuloso Vangelo Secondo Mateo do Pier Paolo Pasolini, as representações da Paixão em S. Tomé e Principe e a ideia - muito bela - de alguém morrer de Amor pela Humanidade e nos redimir a todos de sermos imperfeitos. Era bom era. Temos que nos aguentar á bronca e aturar-nos uns aos outros. Pobre Cristo. Não está certo. Ele é só um.Por divino que seja. É demais. Afasta de mim esse cálice que isso é muita fruta para mim ó cota. É a minha Páscoa. O Vareta é brilhante e pronto. Ad nauseam. |