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Vareta Funda

O blog dos orizicultores do Concelho de Manteigas


segunda-feira, fevereiro 14, 2005

AO AMOR DA MINHA VIDA

Nem sempre se acha o que se procura e nem sempre o que se acha é por termos procurado.
Há coisas mais fáceis de achar que outras.

Quando se sabe o que se quer, é muito mais difícil achar.

Se procurar é difícil, por se poder ou não achar, mais difícil é escolher o que se acaba por encontrar.

Eu sou uma pessoa difícil de se acomodar que achou fácil tanto procurar até achar quem escolheu mesmo antes de o encontrar.

Arrotos do Porco:

Não tanto que troque o género feminino pelo masculino, os acentos agudos pelos graves e esqueça vírgulas, Joanssen.


Mai'nada!


Eu também acho que a vida tem destas coisas de achamentos e perdições, veja-se só o que aconteceu depois do achamento do Brasil e da perdição de amor do Camilo, mas, para dizer a verdade, não faço disso propriamente uma profissão de fé, até porque a fé, nos dias que correm, anda assim um tanto ou quanto mal tratadinha, dão-lhe pontapés a torto e a direito, no outro dia ouvi dizer que lhe tinham partido uma perna, a fé com uma perna partida é que não pode ser, olha que bonito uma pessoa dizer olha vai ali a fé e vai coxa, bolas, já não lhe chegava tanta desgraça ainda por cima mais esta, e achar, achar, mais vale perder, que uma pessoa perde e pronto, que bem sei que há quem ache e não queira ser achado e quer se perca e também não queira perder-se, mas as coisas são como são e pouco há a fazer, amores vêm e vão, os dias também, e muitas coisas mais, que não vale a pena estar aqui a fazer uma lista completa, se o fizesse nunca mais acabava, ou acabava-se-me primeiro a conversa, está dito, não está, é como se estivesse, achas que sim, não sei, eu também não, o melhor é voltar ao princípio e dizer isto tudo de novo, o melhor é não arriscares, arrisco, arrisco, não arriscas, não, está mas é quietinho e pronto, que ainda levas uma se não páras, levo?, levas, não davas, dou, não acredito, queres ver? Pimba!


Pois eu acho, e não perco por isso, que se deve dizer o que se quer, as vezes que se quer, arriscar quando se tem vontade e não se arrepender e aqui também ninguém dá, ou não dá nada que os outros não queiram levar. Só respostas, respostas eu dou sempre mesmo que os outros não as levem ou então levam mas não queriam levar, eu é que não fico com elas que eu até sou amiga de dar, quando o assunto são as respostas então sou uma mãos largas, largas e não partidas como a perna da fé de quem quer que seja, porque a minha não tem pernas e nem braços nem nada, nunca a achei, no entanto acho que não se deve perder a oportunidade de dizer o que se quer, agora quem dá, Pimba! para os outros pararem...é muito mau!


Não sei como se consegue dar pontapés, na gramática ou no que quer que seja, sem pernas, em todo o caso, a realidade é que só quem tem unhas é que toca guitarra, até me estou a lembrar, assim de repente, de uns cantores que se faziam acompanhar de guitarras e violas, um por exemplo era o Fanháis, um que em tempos foi padre, mas acho que não era casado...


Eu tinha a certeza que a subtileza não é para todos....

"...não se deve mandar pAdras ao ar quando se tem telhados de vidro..."

Caríssimo, você entra aqui, sem saber ler nem escrever, sem conhecer ninguém mas já se achando no direito de dar palpites sobre quem não conhece - só assim se explica dizer que eu não tenho argumentos - e espera o quê? Fique pois sabendo que, porque o acho - também tenho direito de fazer juízos à priori-desinteressante e mal educado, o vou passar a ignorar.



Estounua, não ligues, que o caso é mesmo para não ligar.


Rezendes, eu estava mas era à espera de um comentário teu ao meu comentário do teu comentário ao meu post :)


Rezendes, eu estava era à espera de outro comentário ao comentário que fiz ao teu coentário do meu post. :)


Pois então cá vai um comentário meu ao teu comentário do meu comentário ao teu post, se é que não me enganei com tantos comentários e tantos posts, que nem sempre digo o que quero dizer, às vezes o melhor é estar calado mesmo, uma pessoa pode é chatear-se mesmo, e nem vale a pena, já não foram poucas as vezes que me arrependi de ter aberto a boca quando o melhor era tê-la fechada para não entrarem moscas (eu já escrevi isto em qualquer lado...), vai daí uma pessoa ainda se mete em confusões, lembro-me de uma vez que ia tirando o olho a um por cause de uma coisa de nada, noutra vez deixei um amigo, e era amigo, vê lá, no hospital com uma facada numa das mãos, e não tinha razão nenhuma para fazer o que fiz, diga-se em abono da verdade, eu fervo em pouco água, sou mesmo assim, isto com a idade acalmou um bocado mas nunca se sabe, deve ser o meu temperamento ilhéu, por isso cheguei à conclusão que nem sempre devo responder, há respostas e respostas, isto não tem mas é nada a ver com aquilo que disseste, já ando para aqui a não dizer coisa com coisa, mas ainda me lembro de na minha adolescência andarmos aos tiros uns aos outros num quintal que eu tinha e até houve um dos «pistoleiros» que ficou sem um olho, ficou mesmo cego, um dia destes ainda me ponho a contar a história, que não tem graça nenhuma, mas nem todas as histórias têm que ter piada, às vezes nem são para rir, acho que mais uma vez já me alarguei demais, mas o que é que se há-de fazer?, coxo nas palavras é que acho que não sou, e se um dia ficar maneta, paciência, escrevo com a mão que sobrar, levará mais tempo, é certo, mas hei-de lá chegar.


Pois então cá vai um comentário meu ao teu comentário do meu comentário ao teu post, se é que não me enganei com tantos comentários e tantos posts, que nem sempre digo o que quero dizer, às vezes o melhor é estar calado mesmo, uma pessoa pode é chatear-se mesmo, e nem vale a pena, já não foram poucas as vezes que me arrependi de ter aberto a boca quando o melhor era tê-la fechada para não entrarem moscas (eu já escrevi isto em qualquer lado...), vai daí uma pessoa ainda se mete em confusões, lembro-me de uma vez que ia tirando o olho a um por cause de uma coisa de nada, noutra vez deixei um amigo, e era amigo, vê lá, no hospital com uma facada numa das mãos, e não tinha razão nenhuma para fazer o que fiz, diga-se em abono da verdade, eu fervo em pouco água, sou mesmo assim, isto com a idade acalmou um bocado mas nunca se sabe, deve ser o meu temperamento ilhéu, por isso cheguei à conclusão que nem sempre devo responder, há respostas e respostas, isto não tem mas é nada a ver com aquilo que disseste, já ando para aqui a não dizer coisa com coisa, mas ainda me lembro de na minha adolescência andarmos aos tiros uns aos outros num quintal que eu tinha e até houve um dos «pistoleiros» que ficou sem um olho, ficou mesmo cego, um dia destes ainda me ponho a contar a história, que não tem graça nenhuma, mas nem todas as histórias têm que ter piada, às vezes nem são para rir, acho que mais uma vez já me alarguei demais, mas o que é que se há-de fazer?, coxo nas palavras é que acho que não sou, e se um dia ficar maneta, paciência, escrevo com a mão que sobrar, levará mais tempo, é certo, mas hei-de lá chegar.


Eh, pá, isto anda a duplicar os comentários?


É a idade, essa é que é essa. Eu também fervo em pouca água apesar de nunca ter dado nenhuma facada a ninguém, já uns estalos...enfim, se fosse noutro sítio e eu tivesse menos uns anos também me calaria ainda menos do que agora me calo, que a bem dizer é pouco. Não gosto de me calar, ficar aqui com as palavras à espera, todas umas em cima das outras, a tentarem sair, depois passa o prazo da validade e elas ainda se podem estragar, não, decididamente, não gosto. Mas também não gosto de dar pérolas a porcos, apesar deste blogue ser uma Vara e eu ser uma das tratadoras, prefiro deitá-las cá para fora assim como quem deita conversa fora, há sempre alguém que a apanha e ma devolve.


Isso de ferver em pouca ágia deve ser uma questão de economia, poupa-se a água e o lume, ou melhor, o combustível, se calhar tenho ancestrais alentejanos que, ao que se dizia, comiam dentro da gaveta, mas escoceses, outros indefectíveis forretas, penso que não tenho por parentes, e se tivesse também não lhes ia dar estalos, que disso acho que nunca usei, se calhar é pena, porque dizem que se deve usar tudo o que se tem, devo andar a economizar mais uma vez, qualquer dia tenho para aqui uma reserva de estalos, saio à rua e ponho-me a usá-los todos, é um ver-se-te-avias, o pior é o troco, que nos etalos costuma haver troco, e eu de trocos já ando com a algibeira cheia, às vezes são tantos que até os semeio por aqui e por ali, mas lá que sou caladinho isso sou, pelo menos às vezes, que quando puxam a brasa à minha sardinha vou por ali fora, agora nem se pode ir puxar brasas às sardinhas na Feira Popular, é uma desgraça, qualquer dia nem sardinhas há, só nas festas dos santos populares e eu para me meter na confusão não tenho lá grande vontade, por isso se calhar mais vale estar calado e contente do que abrir a boca e andar descontente, acho que se não fosse assim andava o país todo aos gritos, ninguém se entendia, era ainda pior do que o que se vê para aí que as pessoas já têm dificuldade em entender-se, mas - e para finalizar - nem sempre o que apanhamos nas devoluções é muito agradável, é como nos presentes de Natal, temos uma trabalheira para escolher alguma coisa de jeito e depois recebemos uns monos que vão para o fundo dos armários e das gavetas, não há maneira de neste país se fazer uns «garage-saler» como nas américas para uma pessoa se desfazer do lixo, que ir para a Feira da Ladra logo pela manhã com a tralha toda às costas não é coisa que me agrade.


Perdão mas são os algarvios, e não os alentejanos, que comem da gaveta, é que eu tenho uma costela a defender, não que esteja a deitar lenha na fogueira, que a minha nem precisa, a maior parte das vezes as minhas brazas demoram a ficar cinza deve vir daí a expressão há certas coisas que me deixam em braza e pronto, depois é só pôr as sardinhas e já está, ou então vêm uns senhores que largam a puxar-las para as sardinhas deles dando a desculpa que já não têm onde as ir comer nem andar de carrocel eu, por mim, prefiro a outra que ladra, ladra mas não morde.




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