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Vareta Funda

O blog dos orizicultores do Concelho de Manteigas


terça-feira, dezembro 21, 2004

A Vara by g2

(Tem graça como, de repente, sem darmos por isso, encontramos algo com interesse! Este blog é um exemplo disso! Os senhores (e senhoras certamente) orizicultores do Concelho de Manteigas, deram vida a um espaço onde, com certeza, defendem a sua actividade! É bonito ver a internet ser usada assim, para fins que, em última análise, contribuem para o desenvolvimento do País! Ainda bem que há pessoas com este sentido cívico, que criam estas coisas para o bem comum, neste caso, dos orizicultores do Concelho de Manteigas. Ao ler um pouco (depressa demais para o meu gosto, mas enfim...) apercebi-me que um dos senhores orizicultores faz hoje anos: muitos parabéns! Desculpem ter-me intrometido neste vosso espaço, desejo-vos muitos êxitos na vossa actividade de orizicultores do Concelho de Manteigas. Até à próxima, se próxima houver!)

Foi desta maneira, sem graça, mas a única que se me apresentou à ideia, que cheguei à Vara! Não a descobri por mim só! Sou preguiçoso para andar a passear pela net, à procura de coisas. Ou vou aonde preciso por qualquer razão, ou vou a sítios para os quais alguém me chamou a atenção! Foi este o caso da Vara, vim até cá porque alguém me falou dela. E ainda bem, obrigado "alguém"!

A Vara revelou-se uma entidade viva, aberta, (nada de graçolas) e com capacidade de interferir nas pessoas. Interferiu em mim: criei novos hábitos, tornei-me "Varo_dependente" e, coisa que eu nunca pensei ser possível em mim, ganhei novos amigos. Perdi o medo próprio de um certo acanhamento que me é intrínseco e fui a uma reunião (pensava eu) dos orizicultores de Manteigas. Enganei-me! De repente dei comigo no meio de uma incrível confusão, gritos, pratos pelo ar, meias a voar de um lado para o outro, a polícia, os empregados do restaurante assustados, abichanados a dançarem em cima da mesa, dengosos e elas, as bacorinhas que lá estavam, a atirarem-lhes com bolinhas de pão!

E fiquei e com essa atitude ganhei os tais amigos. Quem são eles?

1. O Senhor da Vareta Funda. Além de ser senhor disso, é também senhor de uma belíssima capacidade de escrever. Fiquei fã, depois amigo, cheguei cá no dia do seu aniversário. Coincidência? Gosto do seu ar calmo, que a escrita não mostra.

2. O FPM. Não sabia que havia "gajos" assim! Gajos que andam às tacadas, sportinguista do Porto (o que ele deve sofrer), deu tantas tacadas que duas delas foram parar ali ao lado. E de uma dessas tacadas resultou "um como eu". Mais bonito, claro, muito mais bonito, mas "como eu".

3. A laurinha. Quando a conheci fui ao ar e voltei logo. Se eu fosse o super-homem, era a ela que levava a dar a voltinha a voar, mão na mão para que não caísse, igualzinho à volta que a Lois deu. O sorriso dela, visto cá de baixo, deve ser a mesma maravilha que é visto de frente!

4. A Chimeer. Linda. Se nós fôssemos seres de uma só célula num microscópio, creio que ela estaria do outro lado da lente.

5. A VD. "Vejo-a" em cima de uma cêfadêra-debulhadêra-enfardadêra, de chapéu na cabeça e botifarras. Mas foi um raiozinho de lua que apareceu, tão gentil nos encontros, quanto rija nos comentos.

6. A Imaculada. É só o sorriso mais lindo da vara!

7. O fininh0. Quando estou ao pé dele apetece-me pôr-lhe o braço por cima dos ombros e cantar, como os alentejanos fazem.

8. O Priapo. Com ele sinto-me a salvo. Venham os mariolas que vierem, há um abichanado que os afugenta a todos, porque há muito homem num só priapo.

9. O Fodósofo. Tento ser um pouco como ele que é único e todos devíamos ser um pouco fodósofos. Porque daqui a uns anos, pouco mais teremos como Pátria que a língua portuguesa.

10. O Confúcio. Se me dissessem para reconstruir o Olimpo, ele seria Zeus. É assim que o vejo!

11. O Zé Cutivo. Um "senhuor", carago, um verdadeiro homem do Norte. Anda quase sempre com uma coisa redonda, negra, pendurada no peito, mas gosto muito dele.

12. A Nena Maria. A bacorita com quem eu gostava de passear uma tarde inteira, à beira do mar, ou na avenida de um jardim, a conversar. Dos olhos dela nasce a paz.

13. O Bock e o chOURIÇO. Não pude separar "estes" dois! Não por eles, que são muito diferentes um do outro, mas por impossibilidade minha! Chegado ao nome de um deles, o do outro veio atrás. E depois, aqui estou a olhar para o teclado, sem saber o que dizer. Olho para as letras, estão cá todas: o "m", o "i", o "g", estão também o "ç", o "ã" e todas as outras… Mas não sei inventar palavras, quando muito sou um sofrível pastor de letras. E penso: "Então vou usar com eles as palavras já gastas que qualquer um diz a qualquer outro?!" A resposta é sim, porque, enquanto faço a pergunta, descubro que a força das palavras está no sentimento de quem as escreve. Por isso, ao CHOURIÇO e ao Bock só posso dizer que sou amigo deles.

14. O Belo Menir. Espero sempre pelos escritos dele, uma das pedras de suporte mais preciosas da vara. Suponho que tem tanto de sensível quanto tem de irónico ou de "aparente zangado", quando diz "tu és gaja, não és?"

15. O Assento da Sanita. Uma das pessoas mais espectaculares que me foi dado conhecer. Só por ele teria valido a pena a queda que dei no barrascal. Eu gostava de ser como ele.

16. A tt. Se eu tivesse que desenhar a História de Portugal, ela seria a minha Padeira de Aljubarrota. A maneira como defende as suas convicções, está ao nível da "beleza" com que as escreve. E por falar em beleza, alguém se importa se eu lhe der, a ela, a coroa de "Miss Vareta Funda"?

17. A Anita. Se me fosse dado refazer as quatro estações do ano, a Anita seria a Primavera. Adoro a Anita.

18. A EstouNua. Seria a minha eleita para um daqueles serões de que eu gosto. Uma lareira, uma mesa com pão, vinho e queijo, horas de conversa. Penso que a nuíta tem muitas coisas para (me) ensinar, histórias que eu ia gostar de ouvir, coisas que viu, que sentiu, razões que a fizeram chorar de alegria.

19. O Mimosa! Ele aí anda, às voltas com palavrões como "Move, Draw, Line, Undo"… Agora, anda também às voltas com outras coisas bem importantes. O mimalho, esse menino de sorriso permanente, é um importante arquitecto da vara e só não está na mesma prateleira onde estão o Bock e o CHOURIÇO, porque isso seria então uma orgia e eu, já o disse, não gosto de orgias! E é um gajo cheio de sorte, depois logo vos digo porquê!

20. O Fodimedes. Um serão de jantar no Porto, uma conversa simples, um amigo que ficou. Um pouco ausente daqui, espero que regresse depressa, porque o que ele diz é para ser ouvido!

21. A Saltos Altos. Para meu grande prazer, estive sentado ao lado dela num célebre jantar à moda do Porto. Por minha vontade ainda lá estava! É linda, a nossa saltitos!

22. O ZecaGalhão. Não me foi possível conhecê-lo como gostaria. Ele não teve vagar para mais que para uma curta e engravatada visita! Mas espero que um dia destes ele apareça com mais vagar!

23. A Violletta. Provavelmente já se irrita por eu escrever assim o nick dela, em estilo corrupto. Mas agora não há nada a fazer, a menos que ela o proíba expressamente. Da Violletta direi apenas que ela seria o Sol, se me fosse dado a mim "inventar" um sistema solar. Pela luz que irradia, pelas "vidas" a que dá azo, pelo sorriso único, pela alma que ela deixa entrever. Gosto muito da minha querida Violletta.

24. Uma palavra para significar o meu gosto pessoal em ter conhecido a Dona Anta, a Dona Tampa, a Fly, a Menina Mimosa e o Coelhinho Tó.


Não sei se estas divagações virão a ser um post, na vara. Nunca tal me passou pela cabeça, mas foi-me dito que o fizesse e quando perguntei, abismado, "mas que é que eu posso escrever na vara", foi-me respondido que escrevesse o meu estado de alma. Como quem diz, que escrevesse o que eu achasse por bem. E nesse preciso instante, foram vocês que me encheram a alma. Não me atreveria nunca a escrever no mesmo sítio onde escreve o Menir, o Vareta e os outros todos. Mas, instado a fazê-lo, devo dizer que a culpa não é de quem o sugeriu, mas sim da minha vaidade que o supôs exequível. Sou vaidoso, não há nada a fazer, não levem a mal este golpe de mão num terreno onde tanta pérola foi plantada. Ainda por cima, agora sou duplamente vaidoso por vos ter a todos como amigos.

Só o Vareta e a Violletta é que foram "escolhidos" para estarem nos lugares em que estão. O Vareta, porque parti do princípio que ele é o "dono" da Vara. Ainda que isso não seja absolutamente verdade, assim fica. A Violletta porque me meteu na cabeça que eu podia escrever aqui. Não sou da opinião dela, mas enfim, uma vez não são vezes… Todos os outros estão também em primeiro e em último lugar, ex-æquo.

E para terminar existo também eu, evidentemente. E eu sou o

25. g2. De mim direi somente que gostava de vos abraçar a todos, num único e apertado abraço. Impossível, direis vós. Não, retorquirei eu! Mas digo-vos que duas coisas são necessárias para que se efective esse abraço. Uma depende de mim, é a vontade e essa está cá. A outra depende vós e é, muito simplesmente um "não se vão daqui embora"!


Arrotos do Porco:

Gostei muito do teu texto. Gostei muito de te conhecer. (Acho até que não encontrava o caminho para poder conversar mais contigo)És, sem dúvida, um ser humano especial. Obrigada, g2.


Eh pá... Obrigado g2, miúdo, puto charila, adolescente problemático soterrado debaixo do peso da mochila com os manuais escolares. Por mim, queria deixar claro que não fui eu que "fiz" este blog: só existia o espaço que foi ocupado por uma Comissão de Trabalhadores que foi seguindo o lema "A blogoesfera é de quem a trabalha!".

Aproveitando o post do g2, e porque a quadra também é propícia, queria só congratular-me por este blog ser o que é. Acho que nunca quisemos ser "outra coisa" nem "mais". Nunca aspirámos a ser editados em livro ou a celebrar um milhão de visitas; nunca quisemos ser um blog muito popular e muito menos usá-lo como rampa para mais qualquer coisa. Acho que isto existe porque gostamos de estar por aqui, neste aqui paralelo aos sítios onde estamos ou temos que estar, e eu, pelo menos, gosto de estar aqui porque estão cá os outros.

Um dos meus orgulhos é o de nunca termos tido uma "linha editorial". Duvido que alguém que leia os arquivos consiga perceber "o que é que estes gajos querem". Ainda bem. É que nós não queremos nada. Escreve-se aqui pelo gosto e pelo estímulo que isso representa. E pronto. Não é nada pouco, acho eu.

O "Vareta" não terá "mudado a minha vida radicalmente", como os produtos da TV Shop, mas trouxe-me muito de bom. Muito mesmo. Estou muito grato por isso, por este "pulmão" de amigos porque sim, sem quaisquer interesses à mistura.

Obrigado g2, puto reguila, por teres testemunhado que, na passagem do "virtual" para o "real", este blog não perdeu nada e nós ganhámos todos.



Eh pá... Obrigado g2, miúdo, puto charila, adolescente problemático soterrado debaixo do peso da mochila com os manuais escolares. Por mim, queria deixar claro que não fui eu que "fiz" este blog: só existia o espaço que foi ocupado por uma Comissão de Trabalhadores que foi seguindo o lema "A blogoesfera é de quem a trabalha!".

Aproveitando o post do g2, e porque a quadra também é propícia, queria só congratular-me por este blog ser o que é. Acho que nunca quisemos ser "outra coisa" nem "mais". Nunca aspirámos a ser editados em livro ou a celebrar um milhão de visitas; nunca quisemos ser um blog muito popular e muito menos usá-lo como rampa para mais qualquer coisa. Acho que isto existe porque gostamos de estar por aqui, neste aqui paralelo aos sítios onde estamos ou temos que estar, e eu, pelo menos, gosto de estar aqui porque estão cá os outros.

Um dos meus orgulhos é o de nunca termos tido uma "linha editorial". Duvido que alguém que leia os arquivos consiga perceber "o que é que estes gajos querem". Ainda bem. É que nós não queremos nada. Escreve-se aqui pelo gosto e pelo estímulo que isso representa. E pronto. Não é nada pouco, acho eu.

O "Vareta" não terá "mudado a minha vida radicalmente", como os produtos da TV Shop, mas trouxe-me muito de bom. Muito mesmo. Estou muito grato por isso, por este "pulmão" de amigos porque sim, sem quaisquer interesses à mistura.

Obrigado g2, puto reguila, por teres testemunhado que, na passagem do "virtual" para o "real", este blog não perdeu nada e nós ganhámos todos.



Eh pá... Obrigado g2, miúdo, puto charila, adolescente problemático soterrado debaixo do peso da mochila com os manuais escolares. Por mim, queria deixar claro que não fui eu que "fiz" este blog: só existia o espaço que foi ocupado por uma Comissão de Trabalhadores que foi seguindo o lema "A blogoesfera é de quem a trabalha!".

Aproveitando o post do g2, e porque a quadra também é propícia, queria só congratular-me por este blog ser o que é. Acho que nunca quisemos ser "outra coisa" nem "mais". Nunca aspirámos a ser editados em livro ou a celebrar um milhão de visitas; nunca quisemos ser um blog muito popular e muito menos usá-lo como rampa para mais qualquer coisa. Acho que isto existe porque gostamos de estar por aqui, neste aqui paralelo aos sítios onde estamos ou temos que estar, e eu, pelo menos, gosto de estar aqui porque estão cá os outros.

Um dos meus orgulhos é o de nunca termos tido uma "linha editorial". Duvido que alguém que leia os arquivos consiga perceber "o que é que estes gajos querem". Ainda bem. É que nós não queremos nada. Escreve-se aqui pelo gosto e pelo estímulo que isso representa. E pronto. Não é nada pouco, acho eu.

O "Vareta" não terá "mudado a minha vida radicalmente", como os produtos da TV Shop, mas trouxe-me muito de bom. Muito mesmo. Estou muito grato por isso, por este "pulmão" de amigos porque sim, sem quaisquer interesses à mistura.

Obrigado g2, puto reguila, por teres testemunhado que, na passagem do "virtual" para o "real", este blog não perdeu nada e nós ganhámos todos.



Parece que eu tinha razão g2. Hem? Por mim, acho que já tive a minha prenda de natal, com este post. A tua amizade, essa, é Natal, para mim. Um beijo e obrigada pela tua ternura.


Escusavam de estar aqui a fumar, porra! É que mal vos consegui ler, porque o fumo provoca-me lágrimas!


PS: Um obrigado especial ao Mimosa, todos entenderão certamente porquê.
No entanto, Mimosa, quanto ao "bem vindo às postas", outro galo canta!

Vocês são lixados...



Papo-seco:

Obrigado pelo teu comento, dirigido a mim, que me deixou todo contente.

Mas fica a saber papo-seco, que só tu é que ficas a perder por não conheceres a vara. Admito que nós também perderemos por não te conhecermos. Acho que numa oportunidade devias aparecer.

Como papo-seco (que nem sei ainda se tem bicos, se não) conheço-te há muito pouco tempo. No entanto, pelo que me dizes no teu comento, deduzo que até serás mais antigo que eu, na vara.

De qualquer modo, obrigado mais uma vez, papo-seco, um abraço e votos de Bom Natal também para ti.





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