quarta-feira, agosto 25, 2004 |
Um poste tétrico
Há um momento terrívelmente maravilhoso nas nossas vidas: é aquele em que nos deparamos com a iminência incontornável da nossa morte e percebemos, finalmente, tudo aquilo que foi verdadeiramente importante na nossa vida. Sem processos mentais complicados de auto-defesa, libertos da necessidade de dar um sentido ao nosso dia-a-dia, perante a evidência da inutilidade de rancores e azedumes, vamos todos ver com clareza a nossa história pessoal. Deve ter sido essa percepção que gerou o mito do juízo final e deve também ser isso que as pessoas que tiveram experiências de quase-morte relatam como sendo o passar da nossa vida toda pelos nossos olhos. Esse momento de revelação não pode ser antecipado, como é óbvio, e isso é encantador, mas se tivermos dele consciência teremos finalmente uma razão para recear, não a morte, mas o momento que a precede.
Cada um de nós sabe o que faz, como o faz e porque o faz, e não creio que daí advenha grande motivo de preocupação. Se e quando concluímos que procedemos mal, temos sempre a possibilidade de reparar parte do dano. O que, a mim, me inquieta seriamente é o que não fiz, porque o que não se fez é potencialmente mais lesivo que o que se fez. Deixem-me concretizar com o que me parece ser o melhor exemplo: não me incomoda os insultos que proferi contra quem quer que seja. Sou, normalmente, cuidadoso e distribuo-os com parcimónia, e o mais provável é que quem foi deles objecto saiba porque tal aconteceu (dê-me, ou não, razão). Incomoda-me muito a ideia de haver gente de quem gosto e que não o sabe ou sente. Prefiro, por isso, empenhar mais o meu tempo cultivando os meus afectos que as minhas (poucas) inimizades.
Há um momento terrívelmente maravilhoso nas nossas vidas: é aquele em que nos deparamos com a iminência incontornável da nossa morte e percebemos, finalmente, tudo aquilo que foi verdadeiramente importante na nossa vida. Sem processos mentais complicados de auto-defesa, libertos da necessidade de dar um sentido ao nosso dia-a-dia, perante a evidência da inutilidade de rancores e azedumes, vamos todos ver com clareza a nossa história pessoal. Deve ter sido essa percepção que gerou o mito do juízo final e deve também ser isso que as pessoas que tiveram experiências de quase-morte relatam como sendo o passar da nossa vida toda pelos nossos olhos. Esse momento de revelação não pode ser antecipado, como é óbvio, e isso é encantador, mas se tivermos dele consciência teremos finalmente uma razão para recear, não a morte, mas o momento que a precede.
Cada um de nós sabe o que faz, como o faz e porque o faz, e não creio que daí advenha grande motivo de preocupação. Se e quando concluímos que procedemos mal, temos sempre a possibilidade de reparar parte do dano. O que, a mim, me inquieta seriamente é o que não fiz, porque o que não se fez é potencialmente mais lesivo que o que se fez. Deixem-me concretizar com o que me parece ser o melhor exemplo: não me incomoda os insultos que proferi contra quem quer que seja. Sou, normalmente, cuidadoso e distribuo-os com parcimónia, e o mais provável é que quem foi deles objecto saiba porque tal aconteceu (dê-me, ou não, razão). Incomoda-me muito a ideia de haver gente de quem gosto e que não o sabe ou sente. Prefiro, por isso, empenhar mais o meu tempo cultivando os meus afectos que as minhas (poucas) inimizades.
Arrotos do Porco:
Grande texto do Shôr Menir! Essa é que é essa! Já nem fico tão irritado por me terem roubado os últimos dias de férias e me terem obrigado a regressar hoje ao trabalho. Sim. Já cá estou. Já voltei. Ainda vivo. Não tenho é coragem para escrever, ainda: isto de voltar de férias sem anestesia... Entre fazer o trabalho que tenho a fazer e seguir o sagaz conselho do Menir, conto que me sobre tempo em breve para partilhar convosco uma ou outra memória das minhas férias. Salivem, portanto. |
Foda-se! Que merda é esta caralho! Um gajo vem de férias e tem um sopeiro rabeta instalado em casa? Trocou o sítio das coisas, mudou os móveis e o cacete! É certo que a outra havia dias que descurava na limpeza, nas latrinas principalmente, quando lhe cheira va a merda... ala que se faz tarde... mas era a nossa Ene, caralho! Agara temos um Blogger! Agogger! Antanagogger! Dogger! Epogogger! Isagogger! Logger! Metagogger! Paragogger! Hermógenesgogger! Ora foda-segger! E hoje é o dia da Santa Ene. |
É verdade sim senhor, o amor chega quando menos se espera, e os cândidos modos do caralinda vêm fazendo milagres nos rabetas. Mas quem és tu que foste espetado pelo tarolo do Cupido? Não és a Anita das bandoletes! saberás tu quem és? Existes ou não existes? |
Não existo, Não sou Cristo nem anti-cristo, nem faço o registo numa folha de xisto, que o Calisto não existe, assim como o Evaristo não o tem visto, Mefisto é sinistro e foi para ministro. |
Estou-me a actualizar, de tal que só agora é que li o poste eléctrico do Menir. Foda-se ó Menir! Vai pó caralho. |
Estou-me a actualizar, de tal que só agora li o poste eléctrico do Menir. Foda-se ó Menir, vai levar na bilha, caralhostafodam! |
Genuíno é o pepino que empino com destino ao teu intestino. Não, não sou eu, é o pepino do Albino Lomelino "O Babuíno" |
Caras de Bacalhau com Massa e Espinafres Ingredientes: 4 caras de bacalhau demolhadas 2 cebolas 1 dente de alho 2 tomates maduros 2 batatas ou 1 batata-doce 1 folha de louro 2 dl de vinho branco 2 colheres de sopa de coentros picados 250 grs. de massa cotovelo sal q.b. piripiri q.b. azeite q.b. 7,5 dl de água ou caldo de peixe Confecção: Leve um tacho ao lume com azeite a aquecer. Junte as cebolas picadas, o louro e os alhos picados e deixe refogar um pouco. Regue com o vinho, junte o tomate pelado e picado. Deixe estufar por 5 minutos. Adicione a água ou caldo, tempere de sal, piripiri e pimenta, tape o tacho e deixe ferver. Adicione as caras de bacalhau cortadas ao meio, as batatas cortadas em cubos ou a batata doce e deixe ferver 3 minutos. Junte a massa e os espinafres e deixe cozer cerca de 10 minutos + ou -. Rectifique os temperos. Sirva de imediato polvilhado com coentros. *Esta receita deve ficar um pouco caldosa. |
Já sabes fazer contas? Resolve lá esta: Um gajo que nasceu no dia 30 de Dezembro de 1960, que idade tem no dia 26 de Agosto de 2004? |
Poupados que fomos ao flagelo dos incêndios pela graça de Deus, que nos deu o mais húmido Agosto desde os idos de 1900, eis que no horizonte se perfila uma nova desgraça. E em vez de confiar no inconstante vento para espalhar a pestilência, monta agora a Ceifeira Sombria um luxuoso automóvel com motor diesel e enganadora chapa azul. Tenham medo. Tenham muito medo. |
Pois eu não o acho nada tétrico, Menir Calém. Nada mesmo. Vim aqui dar uma espreitadela. Não há mal que me chegue nem coisa nenhuma que me impeça de opinar. ;o) Estou contente com o teu post e espero que esteja enganada quanto à interpretação que fiz dele. Boa noite a todos. |