sexta-feira, agosto 27, 2004 |
Lições de nobreza
Embalados pela euforia que nos animou por via da organização do Euro 2004 e da prestação da Selecção Nacional Sénior, acalentámos secretas (e, por vezes, pouco secretas) esperanças de ver os nossos rapazes regressar cobertos de glória olímpica. O que aconteceu foi o que se viu: duas derrotas e uma vitória, a maior displicência, falta de tenacidade, uma gritante falta de competitividade (salvo raras excepções) e um desgoverno completo. Consumada a eliminação no apuramento para a fase final, a culpa foi do calor, da preparação, dos árbitros, etc. Os nossos bons rapazes, que todos sabemos no íntimo serem uma jóias capazes da maior abnegação no momento de honrar as cores nacionais, são impolutos e inatacáveis.
Francis Obikwelu aproveitou uma digressão da selecção juvenil do seu país a Portugal para fugir. Tinha um sonho e decidiu persegui-lo. Andou a trabalhar na construção civil, teve uma vida dura mas, como nas histórias de Hollywood, subiu ao Olimpo e olha agora de frente (em boa verdade, de cima...) os mais acarinhados dos atletas: os sprinters, os homens mais rápidos do mundo. Ganhou uma inesperada medalha de prata na final dos 100 metros planos e estabeleceu um record nacional para a distância que vai durar 100 anos (no mínimo) a ser batido por outro atleta. Fez os portugueses sonhar com outra medalha, nos 200 metros, mas falhou esse objectivo, ficando-se por um 5º lugar que faria salivar qualquer outro. Entrevistado, a primeira coisa que fez foi pedir desculpa aos portugueses, dizendo que correu mal. Possíveis explicações haverá, como o barulho no estádio ou o seu estado de saúde, mas o Francis assumiu a sua falta e pediu desculpas ao país - afinal, ao seu país.
A diferença de atitude é gritante, e as razões conhecidas de todos. Não é possível pôr um futebolista a raciocinar fora da lógica mercantilista do mercado de transferências, e as selecções têm que se contentar com o que puderem, desde que não colida com os interesses dos clubes, dos empresários e das televisões que fazem as transmissões dos diferentes campeonatos. Sabemos e, até certo ponto, compreendemos isto. Mas a assunção dos erros fica muito bem a toda a gente, e as desculpas esfarrapadas dos nossos futebolistas roçam o insulto sobranceiro ao pagode que come tudo o que lhe ponham na malga. Se calhar devíamos mandar esta rapaziada trabalhar para as obras durante uns tempos, para ganharem um bocadinho da humildade que faz com que o Francis seja um grande Homem.
Embalados pela euforia que nos animou por via da organização do Euro 2004 e da prestação da Selecção Nacional Sénior, acalentámos secretas (e, por vezes, pouco secretas) esperanças de ver os nossos rapazes regressar cobertos de glória olímpica. O que aconteceu foi o que se viu: duas derrotas e uma vitória, a maior displicência, falta de tenacidade, uma gritante falta de competitividade (salvo raras excepções) e um desgoverno completo. Consumada a eliminação no apuramento para a fase final, a culpa foi do calor, da preparação, dos árbitros, etc. Os nossos bons rapazes, que todos sabemos no íntimo serem uma jóias capazes da maior abnegação no momento de honrar as cores nacionais, são impolutos e inatacáveis.
Francis Obikwelu aproveitou uma digressão da selecção juvenil do seu país a Portugal para fugir. Tinha um sonho e decidiu persegui-lo. Andou a trabalhar na construção civil, teve uma vida dura mas, como nas histórias de Hollywood, subiu ao Olimpo e olha agora de frente (em boa verdade, de cima...) os mais acarinhados dos atletas: os sprinters, os homens mais rápidos do mundo. Ganhou uma inesperada medalha de prata na final dos 100 metros planos e estabeleceu um record nacional para a distância que vai durar 100 anos (no mínimo) a ser batido por outro atleta. Fez os portugueses sonhar com outra medalha, nos 200 metros, mas falhou esse objectivo, ficando-se por um 5º lugar que faria salivar qualquer outro. Entrevistado, a primeira coisa que fez foi pedir desculpa aos portugueses, dizendo que correu mal. Possíveis explicações haverá, como o barulho no estádio ou o seu estado de saúde, mas o Francis assumiu a sua falta e pediu desculpas ao país - afinal, ao seu país.
A diferença de atitude é gritante, e as razões conhecidas de todos. Não é possível pôr um futebolista a raciocinar fora da lógica mercantilista do mercado de transferências, e as selecções têm que se contentar com o que puderem, desde que não colida com os interesses dos clubes, dos empresários e das televisões que fazem as transmissões dos diferentes campeonatos. Sabemos e, até certo ponto, compreendemos isto. Mas a assunção dos erros fica muito bem a toda a gente, e as desculpas esfarrapadas dos nossos futebolistas roçam o insulto sobranceiro ao pagode que come tudo o que lhe ponham na malga. Se calhar devíamos mandar esta rapaziada trabalhar para as obras durante uns tempos, para ganharem um bocadinho da humildade que faz com que o Francis seja um grande Homem.
Arrotos do Porco:
E tens toda a razão ó chinês! Ser o primeiro a desbravar a Ene lavadinha e bem comportada era do baril, agora ser segundos a enrrabar um paneleiro... cum caralho ou dois!! |
"A bonis bona disce." "Keep good men’s company and you shall be of their number." "Fréquentez les bons, et vous l’en serez." "Allégate a los buenos y serás uno de ellos." "Accostati ai buoni e sarai uno di essi." "Kiaj kolegoj, tiaj kutimoj." "Junta-te aos bons e serás um deles." |
"A bonis bona disce." "Keep good men’s company and you shall be of their number." "Fréquentez les bons, et vous l’en serez." "Allégate a los buenos y serás uno de ellos." "Accostati ai buoni e sarai uno di essi." "Kiaj kolegoj, tiaj kutimoj." "Junta-te aos bons e serás um deles." |
"A bonis bona disce." "Keep good men’s company and you shall be of their number." "Fréquentez les bons, et vous l’en serez." "Allégate a los buenos y serás uno de ellos." "Accostati ai buoni e sarai uno di essi." "Kiaj kolegoj, tiaj kutimoj." "Junta-te aos bons e serás um deles." |
"Clica apenas uma vez no "Publish your comment", espera e poupar-te-ás ao embaraço de veres os teus comentários milagrosamente multiplicados". |
Um sádico, um masoquista, um assassino, um necrófilo, um zoófilo e um pirómano estão sentados num banco de jardim, sem saber como ocupar o tempo. Diz o zoófilo: "Vamos apanhar um gato! Diz o sádico: "Vamos apanhar um gato e torturá-lo!" Diz o assassino: "Vamos apanhar um gato, torturá-lo e matá-lo!" Diz o necrófilo: "Vamos apanhar um gato, torturá-lo, matá-lo e violá-lo!" Diz o pirómano: "Vamos apanhar um gato, torturá-lo, matá-lo, violá-lo e atear-lhe fogo!" Diz o masoquista: "Miau!" |
Saber reconhecer os próprios erros e limitações é uma virtude rara e uma enorme prova, não só de humildade, mas principalmente de inteligência. Dois postes seguidos do Menir Calém é um luxo que nos faltava há muito. Já tinha saudades de comentários do Mimo. Comentários como o do Poeta davam um rico poste. Tudo se está a compor e ainda Setembro vem longe... Boa tarde a todos. |
"sýntonos" acto de sintonizar; circunstância em que dois ou mais circuitos eléctricos estão na mesma frequência; acordo de frequência; sintonização; simultaneidade; acordo, concordância entre pessoas. |
Milho verde, milho verde Milho verde maçaroca À sombra do milho verde Namorei uma cachopa Milho verde, milho verde Milho verde miudinho À sombra do milho verde Namorei um rapazinho Milho verde, milho verde Milho verde folha larga À sombra do milho verde Namorei uma casada Mondadeiras do meu milho Mondai o meu milho bem Não olhais para o caminho Que a merenda já lá vem |
Eu também não, sim! caralho! foda-se! Fui eu, não fui eu, cona dum boi se não fui eu! cu da tia, não estou com azia, terei sido, não sei! Eu não existo mas almoçei e bebi bem, no Nicola, ah!,Grande Barbosa! |
"verificare" averiguar ou investigar a verdade de; certificar-se de; conferir; achar que é exacto; provar a verdade de; confirmar; corroborar; efectuar-se; realizar-se; cumprir-se. Quem verifica, corno fica. |
Sabão crá-crá não deixa os cabelos do saco enrolá Sabão cré-cré Não deixa os cabelos do saco de pé Sabão crí-crí Nao deixa os cabelos do saco cair Sabão cró-cró Não deixa os cabelos do saco dar nó Sabão crú-crú Não deixa os cabelos do saco enrolar com os do cú Mamonas Assassinas Carla Fernandes Ai que saudades das mamas da Carla! |
Andava eu atrás dela como um príncepe a trás da Cinderela distraído ba ti num lampião dei-lhe um pontapé e disse um palavrão Mas porque é que eu estou a qui? vou mas é para casa pôr-me a estudar ela nem olha para mim ou então finge não olhar [refrao:] Estou na Lua não me chateies que eu agora estou na lua e em breve vou chegar ao céu onde tu estás toda nua (nuinha), só com véu Lá continuei eu atrás de minha amada como um cavaleiro que defende a espada ao virar da esquina entrei num restaurante tinha um emprego muito importante Olhei para a vitrine a ver se estava belo passei as mãos pelo cabelo preparei-me para entrar - Here we go Estou na Lua não me chateies que eu agora estou na lua e em breve vou chegar ao céu onde tu estás toda nua (nuinha), só com véu Lunáticos |
Show gay! Ó caradecaralho, vai pró caralho. Tomem lá esta dedicada ao vosso show; Um tanto quanto másculo com M maiúsculo vejam só os meus músculos que com amor cultivei Minha pistola é de plástico em formato cilíndrico sempre me chamam de cínico mas o porquê eu não sei O meu bumbum era flácido mas esse assunto é tão místico devido ao ato cirúrgico hoje eu me transformei O meu andar é erótico com movimentos atômicos sou uma amante robótico com direito a replay Um ser humano fantástico com poderes titânicos foi um moreno simpático por quem me apaixonei e hoje estou tão eufórico com mil pedaços biônicos ontem eu era católico Ai, hoje eu sou um GAY!!!!! Abra sua mente Gay também é gente baiano fala oxente e come vatapá Você pode ser gótico ser punk ou skinhead tem gay que é Muhamed tentando camuflar (Allah meu bom Allah) Faça bem a barba arranque seu bigode gaúcho também pode não tem que disfarçar Faça uma plástica aí entre na ginástica boneca cibernética um robocop gay... Um RoboCop Gay, eu sei, eu sei, eu sei, é um Robocop Gay... Ai como dói! Mamonas assassinas E agora vou de cona que se faz tarde, agasalhem-no bem durante o fim de semana, seus protagonistas. |