segunda-feira, julho 12, 2004 |
ALMOÇO - A VERDADE EXPOSTA
Sim, tal como tinha sido avisado em post na Vara, o almoço deste antro realizou-se na passada sexta-feira.
Sentaram-se naquela mesa um número variável de pessoas mas, no total, estiveram dezasseis marmanjos e gajas no restaurante, com excepção dos clones, que não contam para este número por não estarem legitimados.
Tínhamos desde Coelhinhos a Assentos da sanita, passando por Priapos, Bocks, FPMs, Varetas, G2, Anitas, Mimosas, Violetas, Nenas Bias, Chimeers, Menires, Fodósofos e Laurinhas.
E que malta!
O Coelhinho, no seu estilo inconfundível, desatou a bater na Anita, qual Salete, coitadinha! Mas a Anita não se ficou e demonstrou como era gulosa ao decidir pôr o Sul contra o Norte, mais propriamente o Bock contra o FêPêMê. E o que eles se esgatanharam! Era filho da puta para cá, paneleirão para lá e murraças nas ventas. Jorrou o sangue. Nada de anormal, dir-se-ia…
Voltando à Anita, uma miúda que sabe defender-se e que sabe onde dói mais a um Coelhinho… Era vê-lo a rebolar-se de dor enquanto a Anita lhe dizia “A mim ninguém me toca, ouviu! Seja cavalheiro, ó Coelhinho!”.
Nisto, ouve-se um estrondo. Era o g2 a puxar da cachamorra (embora, na realidade seja uma cachaporra…), a ameaçar o Priapo de porrada, só porque o outro lhe tinha soprado ao ouvido que estava no meio de “abichanados” e que não suportava mais aquele ambiente, que lhe lembrava em tudo o Frágil, de quando ele era mais novito e ainda andava em experiências de adolescência e mais não sei o quê…
Ao ouvir falar no Frágil, eis que surge o Fodósofo que, do alto do seu metro e meio grita, embora em tom bastante baixo, “Frágil, o caralho. Ninguém ofende o meu local preferido, o sítio onde eu passo as minhas melhores noites!”. E desatou numa ladainha em latim que ninguém percebia o que ele queria. Parecia um exorcismo mas, a sê-lo, não resultou.
Nisto, o Vareta manifesta-se. “Eu, que sou modesto, permiti que os que aqui estão usufruíssem da minha presença por algumas horas. E não se sabem comportar, é o que verifico. Vocês agora querem é rock e depois dá nisto!”. E pimba, estaladão da Violeta.
“Mas que raio!...” - exclamou o Vareta. E pimba, estaladão da Nena Bia. “Mas…” - e pimba, novo estaladão, desta vez da Chimeer. Percebeu-se. Por causa da influência maléfica do rock, estavam a tentar acompanhar o ritmo, produzindo o som de uma bateria na fronha do Vareta.
“ALTO E PÁRA O BAILE!”, gritou o pequenito Mimosa. “Venho eu de Coimbra e não há tunas aqui na capital?”. Pimba, estaladão do FêPêMê, que já estava farto de apanhar do Bock e que logo disse “Nunca gostei de ti, és feio!”. Estava a festa feita!
O g2 sempre a reclamar que não via a Torre dos Clérigos em lado nenhum, que lhe tinham prometido umas vistas deslumbrantes e etc. e tal. O FêPêMê e o Bock, nisto, gritam em simultâneo “Ai queres vistas deslumbrantes? Então, toma!”. E vá de lhe encherem as vistas de murros.
“Assim não brinco!”, disse o g2. “Lá por eu ter dezasseis anos e não ter a vossa vida, não é preciso agredirem-me!”.
Mas o massacre continuou.
Estava tudo à bofetada, ao estalo e ao soco quando, vinda de debaixo da mesa, se ouve uma voz cavernosa, do outro mundo, mesmo. “Mas, afinal, ninguém respeita os mais novos?”. E começa-se a ver uma vasta cabeleira a surgir, seguida de um corpanzil descomunal. Era o Menir. Levou logo com uma colher no nariz. Ninguém perdoa.
“Vou escrever uma carta” - disse a Violeta. “E há-de ser ao Ministro.”. Pois. Resultado zero.
Estava a Nena Bia a fazer umas contas, de somar e de subtrair, para fazer o cálculo da probabilidade de se escapulir antes das 18 horas, mas chegou à conclusão que o Fodósofo não lhe largaria o pé se ela não lhe replicasse qualquer coisa em latim e, desse modo, chutou-lhe um “Fanaticum est”, que o deixou embevecido e com os olhos marejados de lágrimas.
A laurinha chegou mais tarde. Pois. Que tinha ficado presa no trânsito e que mais não sei o quê. Mas não se escapou de levar com um tarro de sopa em cima. Do Menir, que estava chateado porque ninguém lhe ligava e queria tirar fotografias ao grupo. Mas este era tão mexido que não conseguia focar.
O Assento só dizia coisas estranhas, do género “zombies que comem cérebros” e “momentos de humor das Selecções do Reader’s Digest”. Era tão ininteligível como o Fodósofo.
Cadeiras pelo ar, intervenção da PSP, houve de tudo.
Eu assisti a isto tudo de longe, que tenho que preservar a minha saúde mental…
E a festa continuou.
Se queriam saber como acabou, deveriam ter vindo, que isto não há cá pão para malucos.
Sim, tal como tinha sido avisado em post na Vara, o almoço deste antro realizou-se na passada sexta-feira.
Sentaram-se naquela mesa um número variável de pessoas mas, no total, estiveram dezasseis marmanjos e gajas no restaurante, com excepção dos clones, que não contam para este número por não estarem legitimados.
Tínhamos desde Coelhinhos a Assentos da sanita, passando por Priapos, Bocks, FPMs, Varetas, G2, Anitas, Mimosas, Violetas, Nenas Bias, Chimeers, Menires, Fodósofos e Laurinhas.
E que malta!
O Coelhinho, no seu estilo inconfundível, desatou a bater na Anita, qual Salete, coitadinha! Mas a Anita não se ficou e demonstrou como era gulosa ao decidir pôr o Sul contra o Norte, mais propriamente o Bock contra o FêPêMê. E o que eles se esgatanharam! Era filho da puta para cá, paneleirão para lá e murraças nas ventas. Jorrou o sangue. Nada de anormal, dir-se-ia…
Voltando à Anita, uma miúda que sabe defender-se e que sabe onde dói mais a um Coelhinho… Era vê-lo a rebolar-se de dor enquanto a Anita lhe dizia “A mim ninguém me toca, ouviu! Seja cavalheiro, ó Coelhinho!”.
Nisto, ouve-se um estrondo. Era o g2 a puxar da cachamorra (embora, na realidade seja uma cachaporra…), a ameaçar o Priapo de porrada, só porque o outro lhe tinha soprado ao ouvido que estava no meio de “abichanados” e que não suportava mais aquele ambiente, que lhe lembrava em tudo o Frágil, de quando ele era mais novito e ainda andava em experiências de adolescência e mais não sei o quê…
Ao ouvir falar no Frágil, eis que surge o Fodósofo que, do alto do seu metro e meio grita, embora em tom bastante baixo, “Frágil, o caralho. Ninguém ofende o meu local preferido, o sítio onde eu passo as minhas melhores noites!”. E desatou numa ladainha em latim que ninguém percebia o que ele queria. Parecia um exorcismo mas, a sê-lo, não resultou.
Nisto, o Vareta manifesta-se. “Eu, que sou modesto, permiti que os que aqui estão usufruíssem da minha presença por algumas horas. E não se sabem comportar, é o que verifico. Vocês agora querem é rock e depois dá nisto!”. E pimba, estaladão da Violeta.
“Mas que raio!...” - exclamou o Vareta. E pimba, estaladão da Nena Bia. “Mas…” - e pimba, novo estaladão, desta vez da Chimeer. Percebeu-se. Por causa da influência maléfica do rock, estavam a tentar acompanhar o ritmo, produzindo o som de uma bateria na fronha do Vareta.
“ALTO E PÁRA O BAILE!”, gritou o pequenito Mimosa. “Venho eu de Coimbra e não há tunas aqui na capital?”. Pimba, estaladão do FêPêMê, que já estava farto de apanhar do Bock e que logo disse “Nunca gostei de ti, és feio!”. Estava a festa feita!
O g2 sempre a reclamar que não via a Torre dos Clérigos em lado nenhum, que lhe tinham prometido umas vistas deslumbrantes e etc. e tal. O FêPêMê e o Bock, nisto, gritam em simultâneo “Ai queres vistas deslumbrantes? Então, toma!”. E vá de lhe encherem as vistas de murros.
“Assim não brinco!”, disse o g2. “Lá por eu ter dezasseis anos e não ter a vossa vida, não é preciso agredirem-me!”.
Mas o massacre continuou.
Estava tudo à bofetada, ao estalo e ao soco quando, vinda de debaixo da mesa, se ouve uma voz cavernosa, do outro mundo, mesmo. “Mas, afinal, ninguém respeita os mais novos?”. E começa-se a ver uma vasta cabeleira a surgir, seguida de um corpanzil descomunal. Era o Menir. Levou logo com uma colher no nariz. Ninguém perdoa.
“Vou escrever uma carta” - disse a Violeta. “E há-de ser ao Ministro.”. Pois. Resultado zero.
Estava a Nena Bia a fazer umas contas, de somar e de subtrair, para fazer o cálculo da probabilidade de se escapulir antes das 18 horas, mas chegou à conclusão que o Fodósofo não lhe largaria o pé se ela não lhe replicasse qualquer coisa em latim e, desse modo, chutou-lhe um “Fanaticum est”, que o deixou embevecido e com os olhos marejados de lágrimas.
A laurinha chegou mais tarde. Pois. Que tinha ficado presa no trânsito e que mais não sei o quê. Mas não se escapou de levar com um tarro de sopa em cima. Do Menir, que estava chateado porque ninguém lhe ligava e queria tirar fotografias ao grupo. Mas este era tão mexido que não conseguia focar.
O Assento só dizia coisas estranhas, do género “zombies que comem cérebros” e “momentos de humor das Selecções do Reader’s Digest”. Era tão ininteligível como o Fodósofo.
Cadeiras pelo ar, intervenção da PSP, houve de tudo.
Eu assisti a isto tudo de longe, que tenho que preservar a minha saúde mental…
E a festa continuou.
Se queriam saber como acabou, deveriam ter vindo, que isto não há cá pão para malucos.
Arrotos do Porco: