quinta-feira, março 18, 2004 |
Alambridatia, 9
- Tu tens outra.
- O quê?
- Tu tens outra.
- De onde é que te veio essa ideia?
- Já não me desejas.
- Que parvoíce!
- É? Então porque é que já não fazemos amor com a mesma frequência com que fazíamos?
- Não?
- Claro que não. Dantes era sempre que podíamos. Agora passam dias sem que me procures.
- Bem, a novidade tem um efeito afrodisíaco que se perde...
- Ah, queres então dizer que agora estou usada?
- Nada disso! Mas sabes que a atracção sexual funda-se muito na novidade, no desejo não satisfeito. Após algum tempo de convivência desvanece-se esse efeito e fica o afecto pela tua companhia, pela tua inteligência, a tua perspicácia, a tua capacidade de análise, o teu humor, etc...
- Queres dizer que só a minha personalidade te atrai, neste momento?
- Claro que não. Mas, a prazo, é essa que vai segurar a nossa relação. Eu amo-te pelo que tu és, não pelo que me fazes ou pelo que eu te posso fazer na cama.
- Então o sexo não entra nessa tua contabilidade?
- Entra, mas não é fundamental. O resto é muito mais importante.
- Agora percebo como me enganei.
- Claro que te enganaste.
- Tu não tens outra. Tu és paneleiro e nem sabes.
- Tu tens outra.
- O quê?
- Tu tens outra.
- De onde é que te veio essa ideia?
- Já não me desejas.
- Que parvoíce!
- É? Então porque é que já não fazemos amor com a mesma frequência com que fazíamos?
- Não?
- Claro que não. Dantes era sempre que podíamos. Agora passam dias sem que me procures.
- Bem, a novidade tem um efeito afrodisíaco que se perde...
- Ah, queres então dizer que agora estou usada?
- Nada disso! Mas sabes que a atracção sexual funda-se muito na novidade, no desejo não satisfeito. Após algum tempo de convivência desvanece-se esse efeito e fica o afecto pela tua companhia, pela tua inteligência, a tua perspicácia, a tua capacidade de análise, o teu humor, etc...
- Queres dizer que só a minha personalidade te atrai, neste momento?
- Claro que não. Mas, a prazo, é essa que vai segurar a nossa relação. Eu amo-te pelo que tu és, não pelo que me fazes ou pelo que eu te posso fazer na cama.
- Então o sexo não entra nessa tua contabilidade?
- Entra, mas não é fundamental. O resto é muito mais importante.
- Agora percebo como me enganei.
- Claro que te enganaste.
- Tu não tens outra. Tu és paneleiro e nem sabes.
Arrotos do Porco: