quinta-feira, fevereiro 26, 2004 |
Alambridatia, 8
- E Budapeste?
- Budapeste? Que é que há em Budapeste?
- Ora, que pergunta! É uma das cidades mais bonitas do mundo. As avenidas, os palácios, a arquitectura. Respira-se erudição.
- Não me parece... e se fosse Ibiza?
- Ibiza?!? Que nojo! Montes de ingleses semi-analfabetos e ruidosos a comportarem-se como se estivessem em casa...
- Mas tem praias lindas. E imensa animação.
- Praias temos nós por cá, para quê gastar um dinheirão indo lá para fora?
- Boa ideia! Podíamos ir para o Algarve!
- O Algarve é um caos turístico completamente descaracterizado. Antes irmos para o litoral alentejano, Odeceixe ou Aljezur. Há lá uns tipos giríssimos a recuperar moínhos e estilos de vida tradicionais.
- Mas as praias ficam longíssimo!
- Podíamos ir de bicicleta, ou caminhar. A beleza rude daquelas falésias é devastadora.
- E, além disso, não há mais nada para fazer.
- Se queres fazer “coisas”, porque não Viena? Temos os concertos, a ópera, os museus...
- Porra, mas não há mais ninguém, e o meu conceito de diversão em férias não é bem esse...
- Em contrapartida, passávamos as férias com pessoas que nos são culturalmente afins.
- Pois. O meu medo é mesmo esse.
- E Budapeste?
- Budapeste? Que é que há em Budapeste?
- Ora, que pergunta! É uma das cidades mais bonitas do mundo. As avenidas, os palácios, a arquitectura. Respira-se erudição.
- Não me parece... e se fosse Ibiza?
- Ibiza?!? Que nojo! Montes de ingleses semi-analfabetos e ruidosos a comportarem-se como se estivessem em casa...
- Mas tem praias lindas. E imensa animação.
- Praias temos nós por cá, para quê gastar um dinheirão indo lá para fora?
- Boa ideia! Podíamos ir para o Algarve!
- O Algarve é um caos turístico completamente descaracterizado. Antes irmos para o litoral alentejano, Odeceixe ou Aljezur. Há lá uns tipos giríssimos a recuperar moínhos e estilos de vida tradicionais.
- Mas as praias ficam longíssimo!
- Podíamos ir de bicicleta, ou caminhar. A beleza rude daquelas falésias é devastadora.
- E, além disso, não há mais nada para fazer.
- Se queres fazer “coisas”, porque não Viena? Temos os concertos, a ópera, os museus...
- Porra, mas não há mais ninguém, e o meu conceito de diversão em férias não é bem esse...
- Em contrapartida, passávamos as férias com pessoas que nos são culturalmente afins.
- Pois. O meu medo é mesmo esse.
Arrotos do Porco: