terça-feira, novembro 04, 2003 |
Repasto |
Era mesmo inevitável
Falar do grande jantar*
Foi um banquete estável
Toda a gente era amável
Pena, quem não pôde estar
Cheguei ao local combinado
Já lá estava o Vara Funda
Um rapaz empinocado
Sempre à procura de gado
Não lhe escapava uma bunda
Fui o segundo a chegar
Seguiu-se a amiga Quimera
Uma mesa fui marcar
Começámos a falar
Não se tornou longa a espera.
Puxámos d’uma cadeira
Sentámos na Portugália
Apareceu um sem carteira
Pôs em risco a bebedeira
Foi o velho e sua algália
Seguiu-se-lhe a Tóilina
Não trouxe seu Primo Tóilim
Já nem sei se é Catarina
Mas é uma linda menina
Não a castiguei, enfim…
Por fim, Galhão e Mimosa
Apareceram bem juntinhos
Zeca procurava Gulosa
A vaca não é escabrosa
São moços atinadinhos
Nabos, de carro ou de mota
Não se lembraram de ir
Só tivemos lá um cota
Que não era a “Charlotta”
Mas sim, o amigo Menir
Um repasto animado
Estava tudo bem contente
Tenho então este recado
Ficando já combinado
Um jantar com TODA A GENTE.
* Este texto refere-se ao jantar de Sábado. Costuma dizer-se que "Só faz falta quem está". Pois bem, neste caso, quem não pôde comparecer fez realmente falta, apesar de os presentes serem todos boa gente.
Cordiais cumprimentos a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, participam activamente no nosso Porco, não permitindo que ele pare de grunhir.
Arrotos do Porco: