quinta-feira, outubro 09, 2003 |
CONTABILIDADE ORGANIZADA
Felizmente nem todas as mulheres são assim. Não falo do cabelo, falo de uma certa característica com que volta e meio me deparo nalgumas mulheres: a contabilidade organizada. As suas cabeças são como enormes livros de registos com uma particularidade: a coluna do haver é imensamente maior que a do deve.
"Eu telefonei-te 4 vezes na semana passada e tu só telefonaste 2"; "8 sms's contra 3"; "Lembras-te quando disseste em Fevereiro de 1997 que qualquer dia havíamos de ir não sei onde"; "Não percebo porque é que dizes isso, porque houve uma vez, à saída do cinema, a 3 de Agosto de 2000, em que te disso isto e isto e isto"...
Não há paciência. Não há cabeça que aguente. Faço questão, nisto dos afectos e mesmo das amizades, de não manter tal tipo de contabilidade ou registo. A partir do momento em que gosto das pessoas, gosto e pronto. Qual é que é a necessidade de telefonar para utilizar essa frase vil e purulenta: "Era só para saber se estava tudo bem..."? Francamente! Revolta-me esse espírito de que, para provar qualquer tipo de sentimento, é preciso marcar presença constante com chamadinhas, mensagens, cartõezinhos, e-mails ou sms's. Que é feito da confiança à antiga?
Acho bem que chamem esse tipo de mulheres para o Governo. Eu, por mim, prefiro procurar uma mulher desgovernada.
Felizmente nem todas as mulheres são assim. Não falo do cabelo, falo de uma certa característica com que volta e meio me deparo nalgumas mulheres: a contabilidade organizada. As suas cabeças são como enormes livros de registos com uma particularidade: a coluna do haver é imensamente maior que a do deve.
"Eu telefonei-te 4 vezes na semana passada e tu só telefonaste 2"; "8 sms's contra 3"; "Lembras-te quando disseste em Fevereiro de 1997 que qualquer dia havíamos de ir não sei onde"; "Não percebo porque é que dizes isso, porque houve uma vez, à saída do cinema, a 3 de Agosto de 2000, em que te disso isto e isto e isto"...
Não há paciência. Não há cabeça que aguente. Faço questão, nisto dos afectos e mesmo das amizades, de não manter tal tipo de contabilidade ou registo. A partir do momento em que gosto das pessoas, gosto e pronto. Qual é que é a necessidade de telefonar para utilizar essa frase vil e purulenta: "Era só para saber se estava tudo bem..."? Francamente! Revolta-me esse espírito de que, para provar qualquer tipo de sentimento, é preciso marcar presença constante com chamadinhas, mensagens, cartõezinhos, e-mails ou sms's. Que é feito da confiança à antiga?
Acho bem que chamem esse tipo de mulheres para o Governo. Eu, por mim, prefiro procurar uma mulher desgovernada.
Arrotos do Porco: