quarta-feira, setembro 10, 2003 |
O PRIMEIRO POST DE SUBSTÂNCIA
O que é que se pode escrever como "verdadeiro" texto inaugural neste Porco? Manifestos editoriais fodem-me a paciência. Declarações de princípios, essas deixo-as para as putas, quando exigem sexo seguro. Uma escritura notarial? A publicação no Diário da República? Um décimo primeiro Mandamento? Uma citação inspiradora? Não. Nada disso se adapta ao Porco.
Isto não é fácil. No fundo, é como uma linha de engate: ou bem que resulta e ficamos com a esperança reforçada de que irá haver prolongamento e grandes penalidades no grande derby de colchão; ou bem que nos humilhamos e nos conformamos com a ideia de comprar "Atrix" ou qualquer outro creme para as mãos... Com este primeiro naco de toucinho do colectivo suíno, passa-se um pouco a mesma coisa: ou esta merda vos estimula ou a arrumam mentalmente numa gaveta onde estão o jornal "O Dia" e outras publicações de interesse como a "Calibre 12", a "Sentinela", o "Despertar do Zêzere" e os romances com a chancela da editora Escritor...
Este nosso porquinho é como um mealheiro. Aqui vão sendo depositadas as nossas poupanças, escritas nestas ou noutras paragens, apenas com o intuito de, um dia mais tarde, quando a bebida, a vida sexual alucinante e uma dieta pobre em vitaminas se tiverem encarregado de fazer desaparecer o que resta desse material esponjoso a que ainda temos a coragem de chamar cérebro; nesse dia futuro, dizia, poderemos vir aqui e mostrar a quem quiser ver que houve um tempo em que esse cérebro existia e era desaproveitado em disparates. As contribuições que aqui vamos pondo, fruto de um qualquer entusiasmo momentâneo, são, assim, exemplos de uma proto-tesão. Qualquer leitura que deles façam é uma relação consumada, é uma poderosa ejaculação, é, porventura, o momento de concepção de novos bacorinhos.
Que comece, então, o processo de engorda.
O que é que se pode escrever como "verdadeiro" texto inaugural neste Porco? Manifestos editoriais fodem-me a paciência. Declarações de princípios, essas deixo-as para as putas, quando exigem sexo seguro. Uma escritura notarial? A publicação no Diário da República? Um décimo primeiro Mandamento? Uma citação inspiradora? Não. Nada disso se adapta ao Porco.
Isto não é fácil. No fundo, é como uma linha de engate: ou bem que resulta e ficamos com a esperança reforçada de que irá haver prolongamento e grandes penalidades no grande derby de colchão; ou bem que nos humilhamos e nos conformamos com a ideia de comprar "Atrix" ou qualquer outro creme para as mãos... Com este primeiro naco de toucinho do colectivo suíno, passa-se um pouco a mesma coisa: ou esta merda vos estimula ou a arrumam mentalmente numa gaveta onde estão o jornal "O Dia" e outras publicações de interesse como a "Calibre 12", a "Sentinela", o "Despertar do Zêzere" e os romances com a chancela da editora Escritor...
Este nosso porquinho é como um mealheiro. Aqui vão sendo depositadas as nossas poupanças, escritas nestas ou noutras paragens, apenas com o intuito de, um dia mais tarde, quando a bebida, a vida sexual alucinante e uma dieta pobre em vitaminas se tiverem encarregado de fazer desaparecer o que resta desse material esponjoso a que ainda temos a coragem de chamar cérebro; nesse dia futuro, dizia, poderemos vir aqui e mostrar a quem quiser ver que houve um tempo em que esse cérebro existia e era desaproveitado em disparates. As contribuições que aqui vamos pondo, fruto de um qualquer entusiasmo momentâneo, são, assim, exemplos de uma proto-tesão. Qualquer leitura que deles façam é uma relação consumada, é uma poderosa ejaculação, é, porventura, o momento de concepção de novos bacorinhos.
Que comece, então, o processo de engorda.
Arrotos do Porco: