segunda-feira, setembro 22, 2003 |
E se um dia destes um de nós não aparecesse mais?
Um dia, talvez numa energúmena segunda-feira, dávamos conta que o Vareta deixava de aparecer. Imagino os comentários:
- Andou a copular no fim-de-semana e agora descansa, abençoados FP.
- Foi a Tomar tomar e a tomar por Tomar ficou.
Mas, com o prolongamento da ausência viria a angústia. Nunca iríamos saber a que Ministério pertencia. E qual seria a sua categoria? Será que foi despromovido para acessor de algum Ministro? Para sempre na ignorância, na saudade por quem nunca vimos.
Dou comigo a pensar nos amigos do blog. Não por falta de outros, que os tenho, poucos mas bons, alguns há mais de trinta anos, mas por alguma razão que me escapa ao fraco entendimento que possuo por estes mistérios virtuais.
Um dia destes, por acaso até sei que foi no dia em que as aulas começaram, fui jantar a um restaurante no Vasco da Gama. E porque o Zeca se tinha estado a lamentar por ter deixado a Princesa baixinha dele na escolinha pela primeira vez, dei comigo a observar um casal que jantava com a filhota de mochila às costas, e a pensar que podia muito bem ser o meu amigo, bloguista.
Ontem, instalada na sala com a família, acompanhei o jogo do Glorioso-Porto. E não é que me enfureci muito menos, com as sarrafadas dos nortenhos, do que é meu tradicional costume? E tudo porquê? Pela mesma razão que não posso deixar de ver um bebé sem deixar de pensar no do meu amigo Zezinho. Será menino ou menina?
Ainda hoje ouvi uma notícia sobre um ante-projecto de um circuito para bicicletas ao longo do Mondego, de Coimbra à Figueira da Foz. Eu moro em Lisboa, perto da Baixa. Rua sobe, colina desce. Demoro duas horas a acabar de acordar de manhã, as notícias ficam todas num limbo até as voltar a ouvir a horas decentes. Esta fixei-a, obviamente, porque imaginei o meu amigo Mimoso a pedalar para o atelier do padrinho, com uma quantidade daqueles tubos que os arquitontos usam para guardarem as suas criações, ao ombro.
Será isto preocupante?
Um dia, talvez numa energúmena segunda-feira, dávamos conta que o Vareta deixava de aparecer. Imagino os comentários:
- Andou a copular no fim-de-semana e agora descansa, abençoados FP.
- Foi a Tomar tomar e a tomar por Tomar ficou.
Mas, com o prolongamento da ausência viria a angústia. Nunca iríamos saber a que Ministério pertencia. E qual seria a sua categoria? Será que foi despromovido para acessor de algum Ministro? Para sempre na ignorância, na saudade por quem nunca vimos.
Dou comigo a pensar nos amigos do blog. Não por falta de outros, que os tenho, poucos mas bons, alguns há mais de trinta anos, mas por alguma razão que me escapa ao fraco entendimento que possuo por estes mistérios virtuais.
Um dia destes, por acaso até sei que foi no dia em que as aulas começaram, fui jantar a um restaurante no Vasco da Gama. E porque o Zeca se tinha estado a lamentar por ter deixado a Princesa baixinha dele na escolinha pela primeira vez, dei comigo a observar um casal que jantava com a filhota de mochila às costas, e a pensar que podia muito bem ser o meu amigo, bloguista.
Ontem, instalada na sala com a família, acompanhei o jogo do Glorioso-Porto. E não é que me enfureci muito menos, com as sarrafadas dos nortenhos, do que é meu tradicional costume? E tudo porquê? Pela mesma razão que não posso deixar de ver um bebé sem deixar de pensar no do meu amigo Zezinho. Será menino ou menina?
Ainda hoje ouvi uma notícia sobre um ante-projecto de um circuito para bicicletas ao longo do Mondego, de Coimbra à Figueira da Foz. Eu moro em Lisboa, perto da Baixa. Rua sobe, colina desce. Demoro duas horas a acabar de acordar de manhã, as notícias ficam todas num limbo até as voltar a ouvir a horas decentes. Esta fixei-a, obviamente, porque imaginei o meu amigo Mimoso a pedalar para o atelier do padrinho, com uma quantidade daqueles tubos que os arquitontos usam para guardarem as suas criações, ao ombro.
Será isto preocupante?
Arrotos do Porco: