terça-feira, setembro 16, 2003 |
Andam a matar Portugal!
Ainda não fechou a época da carne descoberta e da erecção dolorosa e já vamos em mais de 15% da área florestal do nosso país consumida pelas chamas. Façam contas: mais 5 anos como este e vamos passar a brincar com as crianças à sombra da rama das batateiras e os esguios talos das couves portuguesas vão ser rodeados, aos fins-de-semana e feriados, por famílias em alegres piqueniques.
Não vou, como é óbvio, entrar na discussão das causas próximas e longínquas de semelhante desastre. Vou antes falar de uma das menos conhecidas consequências e alertar para toda uma área de socorros urgentes que não está a ser acautelada!
Ao contrário do que certas luminárias sobre-púdicas um dia se lembraram de engendrar, a profusão de apelidos de inspiração arbórea no nosso país não deriva da necessidade que os judeus convertidos tiveram de apagar um traço tão conspícuo da sua ancestralidade. Os Pereiras, Castanheiras, Figueiras, Pinheiros e etc. que enchem as listas telefónicas tiveram a sua raíz familiar bem próximo das raízes propriamente ditas, num processo em tudo semelhante ao dos indígenas americanos que nomeavam a sua prole com nomes tão descritivos quanto "Bisonte Coxo", "Falcão do Entardecer" ou "Sem Televisão". É tradicional e pacífico, neste país, constituir família no recato dos espaços florestais; parece-me, no mínimo, justo e terno que se homenageie de alguma forma o folhoso leito conceptual.
Os incêndios, e a destruição de matas que causam, são um atentado à já parca taxa de natalidade dos portugueses! À falta de locais abrigados de olhares indesejáveis, onde vão desabrochar as famílias embrionárias deste país? É urgente estabelecer fornicadores de campanha e instalá-los perto das povoações deste país empobrecido, porque poucos são os que têm dinheiro para fazer crescer a indústria da hotelaria e o país virá, indubitavelmente, a ressentir-se desta perturbação procriativa. A não serem tomadas estas medidas, receio bem que no próximo ano o número de nascimentos caia drasticamente, e que cresçam de forma preocupante as famílias Areias, Rocha, Robalo, Sardinha e similares.
Ainda não fechou a época da carne descoberta e da erecção dolorosa e já vamos em mais de 15% da área florestal do nosso país consumida pelas chamas. Façam contas: mais 5 anos como este e vamos passar a brincar com as crianças à sombra da rama das batateiras e os esguios talos das couves portuguesas vão ser rodeados, aos fins-de-semana e feriados, por famílias em alegres piqueniques.
Não vou, como é óbvio, entrar na discussão das causas próximas e longínquas de semelhante desastre. Vou antes falar de uma das menos conhecidas consequências e alertar para toda uma área de socorros urgentes que não está a ser acautelada!
Ao contrário do que certas luminárias sobre-púdicas um dia se lembraram de engendrar, a profusão de apelidos de inspiração arbórea no nosso país não deriva da necessidade que os judeus convertidos tiveram de apagar um traço tão conspícuo da sua ancestralidade. Os Pereiras, Castanheiras, Figueiras, Pinheiros e etc. que enchem as listas telefónicas tiveram a sua raíz familiar bem próximo das raízes propriamente ditas, num processo em tudo semelhante ao dos indígenas americanos que nomeavam a sua prole com nomes tão descritivos quanto "Bisonte Coxo", "Falcão do Entardecer" ou "Sem Televisão". É tradicional e pacífico, neste país, constituir família no recato dos espaços florestais; parece-me, no mínimo, justo e terno que se homenageie de alguma forma o folhoso leito conceptual.
Os incêndios, e a destruição de matas que causam, são um atentado à já parca taxa de natalidade dos portugueses! À falta de locais abrigados de olhares indesejáveis, onde vão desabrochar as famílias embrionárias deste país? É urgente estabelecer fornicadores de campanha e instalá-los perto das povoações deste país empobrecido, porque poucos são os que têm dinheiro para fazer crescer a indústria da hotelaria e o país virá, indubitavelmente, a ressentir-se desta perturbação procriativa. A não serem tomadas estas medidas, receio bem que no próximo ano o número de nascimentos caia drasticamente, e que cresçam de forma preocupante as famílias Areias, Rocha, Robalo, Sardinha e similares.
Arrotos do Porco: