quinta-feira, dezembro 20, 2007 |
Anunciação
O tipo estava um bocado bebido quando entrou em casa do carpinteiro José. Maria ajeitava as longas unhas dos pés com a plaina do marido e não se revelou muito surpreendida com a entrada de rompante do estranho.
- Eh Maria! Tás boa?
- Que tal vai isso, forasteiro...
- Ehn... fodi a mão esquerda com uma podoa...
- Beberas tu menos... cheiras a vinho que tresandas.
- Ai! Não me chega já a mulher que tenho em casa?!
- Se tens mulher em casa vinhestes aqui pra quê?!
- Lembrou-me...
- Saiu-te boa, a lembrança...
- Olha, Maria...
- Uh...
- Tu tens fama de mulher séria.
- Antes isso.
- E consta que o José teve um acidente com a serra e lá se lhe foram os tintins...
- E donde conheces tu o meu Zé?!
- Olha, Maria...
- ...
- Tás a olhar?
- er... Tou... é grande...
- Olha, Maria... cheira-me a fumeiro mas não vejo carne dependurada. Isso deve querer dizer que tu estás com as regras.
- Era para me passar por uma pouca de água mais logo...
- Deixa estar. Olha, Maria... daqui a 9 meses tu vais conceber, se calhar, porque eu sinto um mandado interior para te anunciar que te vou comer a passarinha...
- Pombinha...
- Hum?
- Eu chamo-lhe pombinha...
- Seja. Olha, Maria... arregaça a veste, se fizeres o favor.
- E a ti chamo-te o quê?
- Ângelo.
Do lado de fora da janela estava sentado Mateus, um místico sandeu que escrevinhava umas coisas que ninguém percebia. Como era pouco dado ao asseio e o cerúmen lhe pingava das orelhas como azeite de uma almotolia, tinha algumas dificuldades de audição. O que ele julgou ter ouvido já vocês conhecem...
- Eh Maria! Tás boa?
- Que tal vai isso, forasteiro...
- Ehn... fodi a mão esquerda com uma podoa...
- Beberas tu menos... cheiras a vinho que tresandas.
- Ai! Não me chega já a mulher que tenho em casa?!
- Se tens mulher em casa vinhestes aqui pra quê?!
- Lembrou-me...
- Saiu-te boa, a lembrança...
- Olha, Maria...
- Uh...
- Tu tens fama de mulher séria.
- Antes isso.
- E consta que o José teve um acidente com a serra e lá se lhe foram os tintins...
- E donde conheces tu o meu Zé?!
- Olha, Maria...
- ...
- Tás a olhar?
- er... Tou... é grande...
- Olha, Maria... cheira-me a fumeiro mas não vejo carne dependurada. Isso deve querer dizer que tu estás com as regras.
- Era para me passar por uma pouca de água mais logo...
- Deixa estar. Olha, Maria... daqui a 9 meses tu vais conceber, se calhar, porque eu sinto um mandado interior para te anunciar que te vou comer a passarinha...
- Pombinha...
- Hum?
- Eu chamo-lhe pombinha...
- Seja. Olha, Maria... arregaça a veste, se fizeres o favor.
- E a ti chamo-te o quê?
- Ângelo.
Do lado de fora da janela estava sentado Mateus, um místico sandeu que escrevinhava umas coisas que ninguém percebia. Como era pouco dado ao asseio e o cerúmen lhe pingava das orelhas como azeite de uma almotolia, tinha algumas dificuldades de audição. O que ele julgou ter ouvido já vocês conhecem...
segunda-feira, dezembro 10, 2007 |
O PEPINO
Anatol olhou Sergei nos olhos. Sergei ficou vagamente embaraçado e desviou o olhar para a imensidão da taiga. Atrás deles, o nevão da noite anterior abafava os cascos dos cavalos que, na linha do horizonte, puxavam um trenó. Apenas se ouviu o estalar do chicote nas mãos do cocheiro e que se confundiu com o distante grasnar de uma gralha sob o céu branco. Atrás deles, saía o fumo branco e lento da chaminé da ‘dacha’. O cheiro da lenha de bétula permeou o ar por um momento. Mikahil, o mujique ao serviço da casa, assomou a porta e estacou em silêncio. Anatol segurava com força a carta ainda lacrada. O seus olhos tristes perdiam-se alheios por sobre paisagem de Tunguska. Sergei suspirou e aconchegou o capuz de pele sobra a boca. ‘Julgas que Scriabine virá ainda esta noite? O telegrafista assegurou-me estarem as linhas cortadas pelo menos até Novgorod. Tem ainda de atravessar Inkgurusk , desde Aldan até Iakutsk. São pelo menos duas semanas.’- disse Sergei. Anatol entretanto borrava-se pelas pernas abaixo, formando uma pequena poça de merda rala sobre a neve, junto ás polainas de pele. E tremia. ‘Céus! Tu tens cólera! A mais temível das doenças endémicas da Sibéria!’ –exclamou. ‘Sim…contraí este terrível mal ontem. Quer dizer, foi à bocado. Mesmo agora, se calhar’ ‘Deliras, Anatol! Vou já levar-te para dentro …’ Anatol, entretanto, retirou um dos seus testículos pela braguilha, expondo-o á intempérie. A análise bacteriológica dos excrementos de Anatol, revelou, uma semana depois, no laboratório médico que Sergei tinha em casa, que se tratava, não de cólera, mas de ptiríase rósea de Gibbert. Ou sindrome de Down, não sabia bem. Era qualquer coisa, por certo. Podem ser cromossomas. Sim. Talvez tenha contraído cromossomas, pois todas as células analisadas os continham. ‘São terríveis bichos. Que praga!’. – Pensou Sergei. ‘Com um chazinho de limão, ficas melhor, Anatol’. ‘Mas eu estava a gostar, por isso, o fiz. Era quentinho…’ Sergei dirigiu-se ao samovar e encheu uma chávena. ‘Toma’. ‘Obrigado’. ‘De nada’ ‘És muito simpático’’Tu também’ ‘E tu ainda por cima és bonito. E bondoso’.’Os teus glúteos excitam-me, Anatol’- disse Sergei. ‘Devo confessar-te que sofro de homossexualismo, por causa do consumo excessivo de bacalhau. Ouvi dizer. Parece…’ Anatol raspou os tomates com um caco de faiança chinesa e soçobrou nos braços de Sergei. Nisto já estava a abocanhar-lhe o membro viril, massacrando a sua epiglote com brutalidade. Sergei zurzia o recto do amigo com um grosso tronco de bétula, enquanto chupava o samovar. Estupefacto, Mikahil olhava os dois médicos e foi dizer a toda a gente da aldeia, que eram o rapaz dos cavalos, o telegrafista e um cossaco que já estava morto há uns dois dias. ‘Amo-te, Anatol’- Este teria respondido senão se estivesse a engasgar com os copiosos borbotões de esperma que deglutia ‘arrgh...grublll…’ – retorquiu Anatol.’ Mas, espera.
Não.
quinta-feira, dezembro 06, 2007 |
O DOCE SOM DO ENTRECHOCAR DAS AMÊIJOAS
Liliana Vanessa de Sabóia e Aubsburgo viu por cima do ombro, o seio que se entrevia desde a axila, pelas mangas cavas que usava Adriana Lopes. Na escola de polícia, os vestiários eram sombrios e mal arejados e o cheiro do suor misturava-se com o do mofo e do tabaco velho. Liliana usava um cabelo curto, cortado por cima da orelha e as suas feições grosseiras, o ar masculino e algo buçal era realçado pelo desproporcionado prognatismo e pelas salientes arcadas supraciliares. Larga de ombros e voz grossa, passava metade do tempo nos aparelhos de musculação do ginásio da escola. Adriana, por seu turno, era cândida, de pele alva e sardenta, olhos meigos, lábios carnudos e seios salientes do decote. Tímida mas insinuante, olhou momentaneamente Liliana - que de supetão lhe alçou um valente apalpão na vulva húmida e tumefacta. ‘ oh! Façamos o amor, já aqui!’ – disse-lhe. A outra retorquiu ‘Sim. Façamos, o amor’. A outra atirou-a com violência contra o armário e puxou-lhe as cuecas de rendas até aos joelhos. A frondosa e densa cobertura pilosa de Adriana surpreendeu-a. Um grosso tapete hirsuto de pêlos negros descia desde o umbigo até ás virilhas e dava a volta sobressaindo do rêgo do rabo de Adriana. ‘Arre, que és peluda, querida’. Os grandes lábios também tinham as suas peculiaridades. Pendiam moles, pelo menos um palmo, deixando entrever umas longas e flácidas ninfas de cor cinzento-acastanhada. Várias zonas dos pelos púbicos de Adriana apresentavam-se peladas e com escamas brancas. Abundavam, por baixo dos pêlos, as borbulhas purulentas exibindo grossos pontos brancos. Os seios de Adriana pendiam flácidos e mirrados, com longos mamilos e aréolas enrrugadas castanhas. Como estava com o período, os pêlos mais próximos da cavidade vaginal encontravam-se argamassados em pincéis luzidios onde pontuavam coágulos de meses passados, sendo que alguns destes molhos de pêlos até atravessavam de um lado para o outro da vagina. As estrias e a celulite das suas moles nádegas quadradas e chatas também chamaram a atenção de Liliana. E a marreca também. Adriana esfregava os seus pés calejados, com joanetes e um gigantesco panarício infectado nas pernas musculosas de Liliana enquanto esta, de olhos semicerrados, emitia animalescos urros de prazer e sacava da bolsa Dior, o grosso e venoso strap-on. Deixou cair o trap-on pois Adriana, entretanto, abocanhara-lhe o ânus, afastando as fortes e gordas nádegas o mais que podia. Nisto, - vzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzttt!.......
O tetracloreto de carbono do Dystron, com que se lavara Liliana, produziu uma reacção química exotérmica com o metil-parabeno policloreto de metilfurfural do Aseptal, com que se lavara Liliana e deu-se uma violenta explosão no vestiário, que entre chispas, chamas e fumarada, deixou as duas amigas negras, carecas e chamuscadas e, na escola da polícia, um cheiro a coirato queimado perdurou quase durante dois meses.
Moral da história: Não confies na tua mãe, se ela te passar frascos à sucapa pela porta entreaberta da casa-de-banho. Faz antes a tua higiene com cinza, potassa e sabão azul e branco.
FIM
Liliana Vanessa de Sabóia e Aubsburgo viu por cima do ombro, o seio que se entrevia desde a axila, pelas mangas cavas que usava Adriana Lopes. Na escola de polícia, os vestiários eram sombrios e mal arejados e o cheiro do suor misturava-se com o do mofo e do tabaco velho. Liliana usava um cabelo curto, cortado por cima da orelha e as suas feições grosseiras, o ar masculino e algo buçal era realçado pelo desproporcionado prognatismo e pelas salientes arcadas supraciliares. Larga de ombros e voz grossa, passava metade do tempo nos aparelhos de musculação do ginásio da escola. Adriana, por seu turno, era cândida, de pele alva e sardenta, olhos meigos, lábios carnudos e seios salientes do decote. Tímida mas insinuante, olhou momentaneamente Liliana - que de supetão lhe alçou um valente apalpão na vulva húmida e tumefacta. ‘ oh! Façamos o amor, já aqui!’ – disse-lhe. A outra retorquiu ‘Sim. Façamos, o amor’. A outra atirou-a com violência contra o armário e puxou-lhe as cuecas de rendas até aos joelhos. A frondosa e densa cobertura pilosa de Adriana surpreendeu-a. Um grosso tapete hirsuto de pêlos negros descia desde o umbigo até ás virilhas e dava a volta sobressaindo do rêgo do rabo de Adriana. ‘Arre, que és peluda, querida’. Os grandes lábios também tinham as suas peculiaridades. Pendiam moles, pelo menos um palmo, deixando entrever umas longas e flácidas ninfas de cor cinzento-acastanhada. Várias zonas dos pelos púbicos de Adriana apresentavam-se peladas e com escamas brancas. Abundavam, por baixo dos pêlos, as borbulhas purulentas exibindo grossos pontos brancos. Os seios de Adriana pendiam flácidos e mirrados, com longos mamilos e aréolas enrrugadas castanhas. Como estava com o período, os pêlos mais próximos da cavidade vaginal encontravam-se argamassados em pincéis luzidios onde pontuavam coágulos de meses passados, sendo que alguns destes molhos de pêlos até atravessavam de um lado para o outro da vagina. As estrias e a celulite das suas moles nádegas quadradas e chatas também chamaram a atenção de Liliana. E a marreca também. Adriana esfregava os seus pés calejados, com joanetes e um gigantesco panarício infectado nas pernas musculosas de Liliana enquanto esta, de olhos semicerrados, emitia animalescos urros de prazer e sacava da bolsa Dior, o grosso e venoso strap-on. Deixou cair o trap-on pois Adriana, entretanto, abocanhara-lhe o ânus, afastando as fortes e gordas nádegas o mais que podia. Nisto, - vzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzttt!.......
O tetracloreto de carbono do Dystron, com que se lavara Liliana, produziu uma reacção química exotérmica com o metil-parabeno policloreto de metilfurfural do Aseptal, com que se lavara Liliana e deu-se uma violenta explosão no vestiário, que entre chispas, chamas e fumarada, deixou as duas amigas negras, carecas e chamuscadas e, na escola da polícia, um cheiro a coirato queimado perdurou quase durante dois meses.
Moral da história: Não confies na tua mãe, se ela te passar frascos à sucapa pela porta entreaberta da casa-de-banho. Faz antes a tua higiene com cinza, potassa e sabão azul e branco.
FIM