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Vareta Funda

O blog dos orizicultores do Concelho de Manteigas


quarta-feira, agosto 25, 2004

Um poste tétrico
Há um momento terrívelmente maravilhoso nas nossas vidas: é aquele em que nos deparamos com a iminência incontornável da nossa morte e percebemos, finalmente, tudo aquilo que foi verdadeiramente importante na nossa vida. Sem processos mentais complicados de auto-defesa, libertos da necessidade de dar um sentido ao nosso dia-a-dia, perante a evidência da inutilidade de rancores e azedumes, vamos todos ver com clareza a nossa história pessoal. Deve ter sido essa percepção que gerou o mito do juízo final e deve também ser isso que as pessoas que tiveram experiências de quase-morte relatam como sendo o passar da nossa vida toda pelos nossos olhos. Esse momento de revelação não pode ser antecipado, como é óbvio, e isso é encantador, mas se tivermos dele consciência teremos finalmente uma razão para recear, não a morte, mas o momento que a precede.

Cada um de nós sabe o que faz, como o faz e porque o faz, e não creio que daí advenha grande motivo de preocupação. Se e quando concluímos que procedemos mal, temos sempre a possibilidade de reparar parte do dano. O que, a mim, me inquieta seriamente é o que não fiz, porque o que não se fez é potencialmente mais lesivo que o que se fez. Deixem-me concretizar com o que me parece ser o melhor exemplo: não me incomoda os insultos que proferi contra quem quer que seja. Sou, normalmente, cuidadoso e distribuo-os com parcimónia, e o mais provável é que quem foi deles objecto saiba porque tal aconteceu (dê-me, ou não, razão). Incomoda-me muito a ideia de haver gente de quem gosto e que não o sabe ou sente. Prefiro, por isso, empenhar mais o meu tempo cultivando os meus afectos que as minhas (poucas) inimizades.

Arrotos do Porco:

Grande texto do Shôr Menir! Essa é que é essa! Já nem fico tão irritado por me terem roubado os últimos dias de férias e me terem obrigado a regressar hoje ao trabalho. Sim. Já cá estou. Já voltei. Ainda vivo. Não tenho é coragem para escrever, ainda: isto de voltar de férias sem anestesia...

Entre fazer o trabalho que tenho a fazer e seguir o sagaz conselho do Menir, conto que me sobre tempo em breve para partilhar convosco uma ou outra memória das minhas férias. Salivem, portanto.



...interlúdio musical...


Foda-se! Que merda é esta caralho! Um gajo vem de férias e tem um sopeiro rabeta instalado em casa? Trocou o sítio das coisas, mudou os móveis e o cacete! É certo que a outra havia dias que descurava na limpeza, nas latrinas principalmente, quando lhe cheira va a merda... ala que se faz tarde... mas era a nossa Ene, caralho!
Agara temos um Blogger!
Agogger!
Antanagogger!
Dogger!
Epogogger!
Isagogger!
Logger!
Metagogger!
Paragogger!
Hermógenesgogger!

Ora foda-segger!





E hoje é o dia da Santa Ene.



A Anita apaixonada pelo caralinda!! Cum caraças!


É verdade sim senhor, o amor chega quando menos se espera, e os cândidos modos do caralinda vêm fazendo milagres nos rabetas. Mas quem és tu que foste espetado pelo tarolo do Cupido? Não és a Anita das bandoletes! saberás tu quem és? Existes ou não existes?


Foda-se! Eu também não sou o fininhO, nem o Fodimedes, nem a Anita.


Eu cá não existo, mas sou o fininhO.


Não existo,
Não sou Cristo nem anti-cristo,
nem faço o registo
numa folha de xisto,
que o Calisto não existe,
assim como o Evaristo
não o tem visto,
Mefisto é sinistro
e foi para ministro.



Foda-se!


No caso do caralinda é verdade? O não-Anita disse aquilo que a Anita pensa e queria dizer?


Não existo, mas que se foda, vou almoçar.


E depois vou-me actualizar.







Como no antigamente.

Actualiza-mos!



Estou-me a actualizar, de tal que só agora é que li o poste eléctrico do Menir. Foda-se ó Menir! Vai pó caralho.


Estou-me a actualizar, de tal que só agora li o poste eléctrico do Menir. Foda-se ó Menir, vai levar na bilha, caralhostafodam!


Genuíno é o pepino que empino com destino ao teu intestino.

















Não, não sou eu, é o pepino do Albino Lomelino "O Babuíno"



Caras de Bacalhau com Massa e Espinafres


Ingredientes:

4 caras de bacalhau demolhadas
2 cebolas
1 dente de alho
2 tomates maduros
2 batatas ou 1 batata-doce
1 folha de louro
2 dl de vinho branco
2 colheres de sopa de coentros picados
250 grs. de massa cotovelo
sal q.b.
piripiri q.b.
azeite q.b.
7,5 dl de água ou caldo de peixe
Confecção:

Leve um tacho ao lume com azeite a aquecer.
Junte as cebolas picadas, o louro e os alhos picados e deixe refogar um pouco.
Regue com o vinho, junte o tomate pelado e picado.
Deixe estufar por 5 minutos.
Adicione a água ou caldo, tempere de sal, piripiri e pimenta, tape o tacho e deixe ferver.
Adicione as caras de bacalhau cortadas ao meio, as batatas cortadas em cubos ou a batata doce e deixe ferver 3 minutos.
Junte a massa e os espinafres e deixe cozer cerca de 10 minutos + ou -.
Rectifique os temperos.
Sirva de imediato polvilhado com coentros.

*Esta receita deve ficar um pouco caldosa.



Já sabes fazer contas?
Resolve lá esta:

Um gajo que nasceu no dia 30 de Dezembro de 1960, que idade tem no dia 26 de Agosto de 2004?



Poupados que fomos ao flagelo dos incêndios pela graça de Deus, que nos deu o mais húmido Agosto desde os idos de 1900, eis que no horizonte se perfila uma nova desgraça. E em vez de confiar no inconstante vento para espalhar a pestilência, monta agora a Ceifeira Sombria um luxuoso automóvel com motor diesel e enganadora chapa azul.

Tenham medo. Tenham muito medo.



Pois eu não o acho nada tétrico, Menir Calém. Nada mesmo. Vim aqui dar uma espreitadela. Não há mal que me chegue nem coisa nenhuma que me impeça de opinar. ;o) Estou contente com o teu post e espero que esteja enganada quanto à interpretação que fiz dele.
Boa noite a todos.





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